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      'Brasil cede à pressão dos EUA e de Israel na deportação de palestino', diz Altman

      Jornalista critica em entrevista a deportação do palestino Abummar e alerta sobre a capitulação do sistema judicial brasileiro diante de interferências estrangeiras. Assista

      Breno Altman e Muslim M. A. Abummar (Foto: Felipe Gonçalves / 247 I Reprodução)

      247 - O jornalista Breno Altman fez duras críticas, em entrevista à TV 247, à deportação de Muslim M. A. Abummar e sua família pelo Brasil. A Justiça Federal inicialmente impediu a extradição do palestino, sua esposa grávida, filho e sogra, mas revogou a decisão após o FBI, a polícia dos Estados Unidos, informar à Polícia Federal que Abuumar está em uma lista de suspeitos de ligação com um 'grupo terrorista'. A PF brasileira mantém acordos e protocolos de cooperação com o FBI.

      Ele destacou a celeridade do processo e criticou a decisão, ocorrida sob pressão de Washington e também de Tel Aviv: "Nós tivemos algo surpreendente que foi uma decisão extremamente rápida de uma juíza determinando a deportação. Havia uma decisão preliminar que suspendeu a deportação no dia anterior, em seguida, uma nova decisão referendando a deportação. É verdade que o termo correto nesse caso é de deportação, porque ele foi deportado para Andorra".

      "É uma decisão que demonstra a capacidade de pressão dos Estados Unidos e de Israel sobre os sistemas judiciais do mundo inteiro", afirmou.

      Altman destacou que a soberania brasileira só será respeitada com o rompimento de relações diplomáticas e comerciais com Israel, que promove, segundo ele, um "genocídio" na Faixa de Gaza. Ele apontou para a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre a velocidade com que as decisões foram tomadas, indicando indícios fortes de pressão indevida sobre a Polícia Federal e o sistema de Justiça brasileiro.

      "À medida em que o Brasil não adota uma postura de estado brasileiro mais firme, o país continua poroso às pressões diretas do Mossad, do governo israelense ou pressões dos aliados do regime sionista, como é o caso dos Estados Unidos", declarou Altman.

      Ele destacou ainda a falta de dados concretos sobre as conexões de Abummar com a Resistência Palestina, mencionando um relatório do FBI que apontava o palestino apenas como "suspeito". "O Brasil deve adotar uma decisão clara de que enquanto durar o genocídio na Faixa de Gaza não adotará qualquer medida de represália que envolva representantes da Resistência Palestina. Essa é uma postura que tem que partir do governo", afirmou. Assista na TV 247:

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