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O pastor destacou que Bolsonaro foi capaz de construir um movimento baseado no fanatismo religioso, o que explica a dificuldade de seus apoiadores em aceitar a realidade. "Para os bolsonaristas, Bolsonaro não é apenas um político, ele é uma espécie de Deus. O fanatismo deles tem um caráter religioso; eles enxergam nele a esperança da vida deles", disse Santarém, comparando o fenômeno com a idolatria de líderes autoritários ao longo da história.
O bolsonarismo e o fracasso das manifestações - Santarém analisou o esvaziamento da recente manifestação bolsonarista em Copacabana, que reuniu muito menos pessoas do que o esperado. Segundo ele, isso reflete uma fadiga entre os seguidores do ex-presidente. "Os bolsonaristas esticaram demais a corda. O próprio grupo está dividido, com nomes como Pablo Marçal e Nicolas Ferreira buscando caminhos próprios. Eles sabem que precisam de Bolsonaro para se eleger, mas também querem se distanciar do fracasso", apontou.
O jornalista também criticou a tentativa dos aliados de Bolsonaro de inflar os números da manifestação. "A PM do Rio de Janeiro disse que tinham 400 mil pessoas, mas a análise da USP apontou apenas 18 mil. Esperavam um milhão de pessoas e conseguiram 2% disso. Foi um fracasso retumbante", ironizou. Para Santarém, a baixa adesão mostra que a extrema direita está enfraquecida e que, mesmo entre os apoiadores de Bolsonaro, muitos começam a se afastar.
"A direita quer Bolsonaro na cadeia para abrir espaço para outros nomes" - Aquias Santarém chamou a atenção para o fato de que, nos bastidores, muitos líderes da direita torcem para que Bolsonaro seja preso. "Eles falam em anistia, mas, no fundo, querem que ele seja condenado. Assim, podem disputar a liderança do campo conservador sem que Bolsonaro atrapalhe", explicou. Ele citou uma declaração de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que teria dito que “Lula é muito mais fácil de lidar que Bolsonaro”, reforçando a imagem de que o ex-presidente é arrogante e desleal até mesmo com seus aliados.
O pastor também criticou as estratégias da defesa de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. "Os advogados dele fizeram uma defesa patética, cheia de desrespeitos e artimanhas para adiar o julgamento. Convocaram Lula e Alexandre de Moraes como testemunhas, atacaram os ministros. Com essa estratégia, não vejo qualquer chance de Bolsonaro escapar da condenação", disse.
A manipulação religiosa e o falso cristianismo - Um dos pontos mais duros da entrevista foi a crítica de Santarém ao uso político das igrejas evangélicas. "Hoje, a igreja não prega mais a teologia do Cristo, da salvação. Prega a teologia do poder, do dinheiro. Pastores abriram igrejas como quem abre um comércio, apenas para arrecadar dízimos e eleger políticos", denunciou.
Santarém destacou que muitas lideranças evangélicas substituíram Jesus por Bolsonaro. "Bolsonaro não tem nada a ver com Cristo. Jesus pregava o amor, a caridade. Bolsonaro prega ódio e tortura. Como podem comparar os dois?", questionou. Para ele, a mistura entre religião e política é tão perigosa que lembra a idolatria do bezerro de ouro descrita na Bíblia. "As pessoas querem ver um líder que possam tocar; então, transformaram Bolsonaro em um deus falso, em um bezerro de ouro."
"O cristianismo fedorento precisa acabar" - O pastor defendeu que a educação é a chave para combater esse falso cristianismo. "Onde o Estado falta, a religião e a milícia entram. A religião deveria trazer espiritualidade, mas hoje ela está servindo para enriquecer pastores e manipular eleitores", criticou. Ele denunciou líderes religiosos que usam a fé para conseguir cargos políticos e enriquecer. "O presidente da Assembleia de Deus e sua família estão esbanjando em carrões e luxo, enquanto o fiel pobre só é chamado para dar dinheiro e votar. Por que só os filhos dos pastores viram deputados? Por que você, que dá o dízimo, nunca é escolhido?", questionou.
Santarém concluiu a entrevista fazendo um chamado para que as pessoas despertem e parem de ser manipuladas. "Esse cristianismo fedorento, usado para controle político e enriquecimento de alguns, precisa acabar. Deus não divide sua glória com ninguém, muito menos com Bolsonaro e seus falsos profetas."
Assista:
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247 - Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o jornalista e pastor Aquias Santarém fez uma análise contundente sobre o futuro do bolsonarismo e a forma como a religião tem sido utilizada para manipulação política. Santarém criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de "oportunista" e alertando para o papel das lideranças evangélicas na disseminação de discursos extremistas. "Bolsonaro não é um líder, não tem ideologia. Ele tem apego pelo poder e pelo dinheiro e adora fazer otário de otário", afirmou.
O pastor destacou que Bolsonaro foi capaz de construir um movimento baseado no fanatismo religioso, o que explica a dificuldade de seus apoiadores em aceitar a realidade. "Para os bolsonaristas, Bolsonaro não é apenas um político, ele é uma espécie de Deus. O fanatismo deles tem um caráter religioso; eles enxergam nele a esperança da vida deles", disse Santarém, comparando o fenômeno com a idolatria de líderes autoritários ao longo da história.
O bolsonarismo e o fracasso das manifestações - Santarém analisou o esvaziamento da recente manifestação bolsonarista em Copacabana, que reuniu muito menos pessoas do que o esperado. Segundo ele, isso reflete uma fadiga entre os seguidores do ex-presidente. "Os bolsonaristas esticaram demais a corda. O próprio grupo está dividido, com nomes como Pablo Marçal e Nicolas Ferreira buscando caminhos próprios. Eles sabem que precisam de Bolsonaro para se eleger, mas também querem se distanciar do fracasso", apontou.
O jornalista também criticou a tentativa dos aliados de Bolsonaro de inflar os números da manifestação. "A PM do Rio de Janeiro disse que tinham 400 mil pessoas, mas a análise da USP apontou apenas 18 mil. Esperavam um milhão de pessoas e conseguiram 2% disso. Foi um fracasso retumbante", ironizou. Para Santarém, a baixa adesão mostra que a extrema direita está enfraquecida e que, mesmo entre os apoiadores de Bolsonaro, muitos começam a se afastar.
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A manipulação religiosa e o falso cristianismo - Um dos pontos mais duros da entrevista foi a crítica de Santarém ao uso político das igrejas evangélicas. "Hoje, a igreja não prega mais a teologia do Cristo, da salvação. Prega a teologia do poder, do dinheiro. Pastores abriram igrejas como quem abre um comércio, apenas para arrecadar dízimos e eleger políticos", denunciou.
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