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      "A memória da ditadura precisa ser revisitada para que nunca mais aconteça", diz Fernando Horta

      Fernando Horta relaciona prêmio de Fernanda Torres ao debate sobre a ditadura militar e a preservação da memória histórica no Brasil

      (Foto: Brasil247 | Evandro Teixeira)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - No programa Bom Dia 247, o historiador Fernando Horta discutiu a importância da memória histórica sobre a ditadura militar no Brasil, relacionando o recente prêmio da atriz Fernanda Torres com o resgate dessa temática no imaginário coletivo.

      "O prêmio de Fernanda Torres, por um filme que trata da violência da ditadura, reforça que a cultura tem um papel crucial em chamar atenção para temas que a sociedade muitas vezes prefere evitar", afirmou Horta. Ele destacou que a ditadura não foi apenas marcada por torturas e assassinatos, mas também por interrupções de carreiras, vidas e direitos.

      Horta criticou o que chamou de "anistia incompleta" no Brasil. "Os perpetradores dos crimes da ditadura estão aí, recebendo salários e vivendo bem. Enquanto isso, as vítimas e suas famílias continuam sem respostas, sem justiça e sem reparações adequadas."

      O historiador comparou a preservação da memória da ditadura no Brasil com o trabalho feito em outros países, como o estudo do Holocausto. "Após a Segunda Guerra Mundial, as comunidades judaicas criaram a frase ‘para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça’. Esse deveria ser o lema do Brasil em relação à ditadura militar", declarou.

      Horta também comentou a necessidade de fortalecer o debate público sobre a ditadura, especialmente após o governo de Jair Bolsonaro, que exaltou torturadores e minimizou os crimes do regime militar. "Filmes, livros e outras manifestações culturais têm o poder de resgatar essa memória e reforçar a ideia de que precisamos enfrentar nosso ado para construir um futuro mais justo", concluiu. Assista: 

       

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