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      Startup oferece crédito a juros baixos a entregadores e autônomos

      Atualmente a plataforma conta com 45 mil correntistas ativos e está presente em 600 municípios. A taxa de juros é de 2,3% e a inadimplência de 0,02%

      Jorge Júnior, CEO e fundador da Trampay (Foto: Divulgação )
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      Beatriz Bevilaqua, 247 - Profissionais autônomos enfrentam mais dificuldades para obter crédito devido à renda instável e à rigidez dos bancos tradicionais. Sem alternativas íveis, muitos recorrem a opções informais e arriscadas aumentando ainda mais o endividamento. No episódio desta semana do “Empreender Brasil”, na TV 247, o entrevistado é Jorge Júnior, CEO e fundador da Trampay, fintech que já movimentou mais de R$ 1,5 bilhão para trabalhadores informais.

      Filho de um office boy, Jorge viu de perto os desafios financeiros da classe trabalhadora e buscou soluções. “A Trampay não nasceu como um banco digital por escolha, mas por necessidade. Criamos um produto alinhado à realidade do nosso público”, explica. O nome da empresa reflete seu propósito: Trampa, para quem está na linha de frente do trabalho, e Pay, pela inovação financeira.

      A empresa começou oferecendo adiantamentos pontuais. “Muitos pediam antecipação de uma diária porque precisavam do dinheiro na hora, mas não tinham trabalho garantido. O maior ativo dessas pessoas é o próprio esforço, mas as portas estavam fechadas para elas”, afirma Jorge.

      Com o tempo, a Trampay estruturou um modelo de crédito rápido e ível. Para entregadores, por exemplo, um pequeno valor pode ser decisivo. “Se consigo R$ 50 para abastecer a moto, faço R$ 400 no dia. Sem isso, não consigo sair de casa”, lembra Jorge, destacando a fala de um entregador e o impacto direto na renda dos trabalhadores.

      A renda dos usuários da plataforma cresceu cerca de 60% a partir do crédito rotativo. A meta da fintech é tornar esse crédito gratuito e expandir opções de financiamento. “O crédito rotativo é um primeiro o, mas queremos oferecer soluções mais robustas de financiamento como a casa própria, o primeiro veículo, a possibilidade de trocar seus bens de jeito justo e que não dependa somente da iniciativa privada ou de um edital do governo”, diz o CEO.

      Durante a pandemia, a fintech identificou a urgência de apoiar trabalhadores informais, como enfermeiras e entregadores. Inicialmente voltada a esses grupos, a solução se expandiu e ou a atender outras categorias. Para Jorge, a inclusão financeira desse público é uma necessidade ignorada pelos bancos tradicionais. “No Brasil, esse papel sempre ficou com os bancos públicos. Mas com tecnologia e inteligência artificial, novas soluções podem preencher essa lacuna”, explica.

      Atualmente a plataforma conta com 45 mil correntistas ativos e está presente em 600 municípios. A taxa de juros é de 2,3% e a inadimplência praticamente inexistente de 0,02%. A missão da Trampay é clara: criar oportunidades para quem precisa. “Era um caminho inevitável. A oportunidade apareceu, e eu só peguei essa responsabilidade pela mão e disse: ‘Vamos fazer isso do jeito certo’”, conclui Jorge.

      Assista à entrevista na íntegra:

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