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      Setor de serviços cresce e reforça geração de empregos com protagonismo dos pequenos negócios

      Com alta de 1,9% em março, setor acumula 12 meses de avanço; presidente do Sebrae destaca papel das micro e pequenas empresas na inclusão social

      Restaurante no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Jorge Silva)
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      247 - O setor de serviços segue em trajetória de crescimento no Brasil e reafirma sua importância como motor da economia. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados no país aumentou 0,3% em março de 2025, após alta de 0,9% em fevereiro, totalizando um avanço de 1,2% em dois meses consecutivos de resultados positivos. Na comparação com março do ano ado, o crescimento foi de 1,9%, consolidando o 12º resultado positivo seguido na base anual.

      A análise regional e setorial mostra uma economia aquecida: o setor opera apenas 0,5% abaixo do seu pico histórico, registrado em outubro de 2024, e está 16,9% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Para o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, “o setor de serviços vem se sustentando muito próximo do seu nível recorde”, sinalizando uma retomada consistente. O destaque de março foi o segmento de transportes, com alta de 1,7%, seguido pelos serviços prestados às famílias (1,5%) e pelos serviços profissionais, istrativos e complementares (0,6%).

      Entre os principais motores desse crescimento estão os pequenos negócios. Segundo o Sebrae, o setor de serviços reúne mais de 11,3 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs), que vêm desempenhando papel central na geração de renda e empregos. Apenas no primeiro trimestre de 2025, foram criados cerca de 200 mil postos de trabalho formais pelas micro e pequenas empresas do setor, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

      “O bom momento da economia estimula o consumo e traz mais oportunidades. Este segundo resultado positivo mostra o mercado aquecido, representa mais empregos e renda, e principalmente, é o povo no orçamento, com inclusão”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima. Ele também enfatizou a relevância social desse movimento: “Não são somente números. São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistiram. Produzem com a sua criatividade o seu próprio negócio, garantindo a inclusão de mais brasileiros e incentivando e apoiando o crescimento da economia”.

      Na avaliação de Lima, o avanço dos pequenos negócios contribui não apenas para a empregabilidade, mas para a transformação social. “Isso não significa só empregabilidade, mas renda para o povo brasileiro e inclusão. É um país que começa a resolver definitivamente os seus graves problemas das feridas humanas, que todos nós não podemos mais itir no Brasil, que é a exclusão e a fome”, disse.

      Regionalmente, os principais crescimentos mensais foram observados no Rio de Janeiro (2,3%), Paraná (1,2%), Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%). Em contraste, os estados de Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) puxaram o desempenho para baixo. No Rio, o aumento se deve a serviços ligados ao Carnaval, como transporte dutoviário de petróleo, alimentação, hospedagem e eventos culturais.

      Entre os segmentos com maior impacto na comparação anual estão os serviços de informação e comunicação, que cresceram 4,6% em março. O resultado foi impulsionado por áreas como tecnologia da informação, desenvolvimento de softwares, hospedagem de sites e consultorias digitais.

      Já o segmento de atividades turísticas, após um salto de 2,7% em fevereiro, teve leve retração de 0,2% em março. Mesmo assim, permanece 9,2% acima do nível pré-pandemia. A queda foi concentrada em poucos estados, com destaque para Espírito Santo (-7,6%) e Rio Grande do Sul (-2,2%), enquanto Rio de Janeiro (3,2%) e São Paulo registraram crescimento no setor.

      Com indicadores positivos e sustentação próxima ao recorde histórico, o setor de serviços reforça seu papel como pilar do crescimento econômico e da inclusão social no Brasil, impulsionado principalmente pelo dinamismo dos pequenos negócios.

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