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      Itaipu firma parceria com INPI e lança programa para fortalecer cultura da propriedade intelectual

      Acordo entre Itaipu, Itaipu Parquetec e INPI prevê ações de conscientização, capacitação e proteção de ativos tecnológicos e intelectuais

      Enio Verri destacou que “pensar em inovação é pensar no futuro do Brasil” (Foto: William Brisida / Itaipu Binacional)
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      247 - Em uma iniciativa que visa consolidar uma cultura de inovação e valorização do conhecimento, a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec lançaram oficialmente o Programa de Propriedade Intelectual, em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4), em Foz do Iguaçu (PR), durante evento que marcou o início da cooperação técnica entre as instituições. A notícia foi divulgada pela assessoria de imprensa da Itaipu.

      O programa terá duração de cinco anos e prevê ações de conscientização, diagnóstico, capacitação e proteção de ativos tecnológicos e intelectuais desenvolvidos por colaboradores da Itaipu, suas fundações e parceiros. O objetivo é ampliar o uso do sistema de propriedade intelectual (PI) como ferramenta estratégica para inovação, segurança jurídica e desenvolvimento sustentável na região.

      Durante a cerimônia de lançamento, o diretor istrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, chamou atenção para o potencial ainda pouco explorado da empresa nesse campo. “A Itaipu tem um potencial gigantesco de propriedade intelectual, mas apenas em dezembro de 2024 fizemos o primeiro depósito de patente. Temos que ter reconhecimento daquilo que criamos”, afirmou.

      Já o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, destacou a importância do incentivo à criatividade dos colaboradores. “Pensar em inovação é pensar no futuro do Brasil. É preciso reconhecer a genialidade dos empregados que são comprometidos, que têm ideias, fazem sugestões e geram melhorias. Isso é uma forma de contribuir para o nosso país – e, se podemos contribuir, é uma honra”, declarou.

      O presidente do INPI, Júlio César Moreira, também esteve presente e reforçou a relevância da iniciativa para o avanço da ciência e tecnologia no país. Segundo ele, a propriedade intelectual é peça-chave no processo de inovação, e a Itaipu possui todas as condições para se tornar referência nacional nesse campo. O diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, apresentou dados sobre soluções criadas e já registradas, e destacou a importância de fortalecer essa cultura institucional.

      A programação do evento incluiu ainda uma palestra do pesquisador Douglas Santos, do INPI, voltada às lideranças e equipes técnicas da Itaipu Binacional e do Parque Tecnológico. Com o tema “Propriedade intelectual como estratégia de desenvolvimento regional sustentável”, o especialista apresentou conceitos e casos que ilustram como a proteção e gestão de ativos intelectuais pode gerar valor econômico e social.

      A aposta em propriedade intelectual dialoga com a trajetória de inovação da Itaipu. Desde sua fundação, a empresa investe em ciência, tecnologia e pesquisa para garantir segurança energética e hídrica, além de promover o desenvolvimento sustentável em sua área de influência. Com 51 anos de atuação, acumula conhecimento técnico e institucional que deve ser preservado e tratado como ativo estratégico.

      Nesse esforço, a criação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e da Universidade Corporativa reafirma o compromisso da empresa com a produção e difusão do conhecimento. O parque concentra projetos de PD&I e colabora com o ecossistema de inovação regional, enquanto a universidade interna promove educação corporativa e estimula a pesquisa aplicada.

      Apesar das conquistas, o uso da propriedade intelectual ainda é incipiente. Por isso, a parceria com o INPI surge como um marco para ampliar a proteção dos ativos gerados por colaboradores, startups incubadas, instituições de pesquisa e empresas parceiras. Ao estimular o registro de patentes, marcas e outras formas de PI, o programa busca valorizar a criatividade interna, gerar negócios, atrair investimentos e garantir segurança jurídica às inovações.

      O plano de trabalho inclui desde a identificação de potencial tecnológico até a capacitação de recursos humanos, ando pela comunicação com a sociedade e registro de ativos. Com metas ambiciosas, o programa pretende posicionar Itaipu e o PTI como referências internacionais em inovação sustentável, além de contribuir com a soberania tecnológica nacional.

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