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      Djamila Ribeiro defende educação inclusiva e apoio a mulheres negras empreendedoras

      Filósofa participou da aula inaugural da Faculdade Sebrae na Bahia e destacou o papel do conhecimento na superação das desigualdades estruturais

      Djamila Ribeiro (Foto: Reprodução/Darío G. Neto/ML Comunicação)
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      247 - O fortalecimento do empreendedorismo entre mulheres negras a, necessariamente, pela ampliação do o à educação e pela valorização de saberes diversos. Essa foi a principal mensagem da filósofa, escritora e ativista Djamila Ribeiro durante a aula inaugural da Faculdade Sebrae – Polo Bahia, realizada em Salvador. O evento marcou o início das atividades da instituição no estado.

      Em entrevista à Agência Sebrae de Notícias, antes de subir ao palco, Djamila defendeu que o sonho de empreender, para muitas mulheres negras, está ligado ao desejo de permanência e autonomia. “O sonho de empreender também é o sonho de permanência. Que ela tenha condições concretas de poder ter um negócio bem-sucedido e a longo prazo”, afirmou.

      Ela observou que, embora muitas dessas mulheres comecem a empreender por necessidade, há um movimento crescente de negócios criados a partir de oportunidades percebidas em suas vivências. “Às vezes, a empreendedora enxerga algo que faz sentido a partir do seu lugar social. Uma solução que outros nem percebem. E isso é extremamente rico”, declarou.

      Djamila também ressaltou que o Brasil inteiro se beneficia quando há incentivo a iniciativas lideradas por mulheres negras, sobretudo aquelas que unem inovação, criatividade e impacto social. Para ela, o apoio educacional é essencial para que essas empreendedoras possam compreender, estruturar e sustentar seus negócios.

      “O que muitas vezes separa essas empreendedoras de outras é a falta de o ao conhecimento. Quando isso é oferecido, elas am a ter mais condições de mudar suas realidades, fortalecer suas famílias e suas comunidades”, destacou.

      Na visão da filósofa, é necessário repensar o modelo educacional para torná-lo, de fato, inclusivo. “Para a educação ser verdadeiramente inclusiva, ela precisa reconhecer nossa diversidade e nossa pluralidade. É preciso trazer o pensamento dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, do sertão, da periferia, não apenas a história centralizada”, defendeu.

      Outro ponto destacado por Djamila foi o papel da tecnologia na democratização do ensino. “O EAD permite alcançar pessoas em diferentes territórios e oferece novas ferramentas de aprendizado. Quando usada com esse propósito, a tecnologia potencializa os processos educacionais e amplia o o”, avaliou.

      No palco do evento, realizado na sede do Sebrae Bahia, Djamila compartilhou sua trajetória pessoal, abordou temas como educação, inclusão e empreendedorismo e respondeu a perguntas da plateia. A Faculdade Sebrae – Polo Bahia tem como missão formar profissionais da educação, gestores públicos e empreendedores comprometidos com a transformação social por meio do conhecimento.

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