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      "A exportação pode ser o carro-chefe desse ciclo econômico", diz Haddad

      Ministro destaca que objetivo do governo é também alcançar uma maior participação de pequenos e médios produtores na exportação

      Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

      247 - Durante um evento de de convênio entre o Sebrae e a ApexBrasil nesta terça-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou o papel central que as exportações devem desempenhar no novo ciclo econômico brasileiro. Haddad afirmou que a exportação pode se tornar o "carro-chefe" desse momento, apoiada por reformas estruturais e instrumentos de financiamento e seguro, com foco especial no fortalecimento da participação de pequenos e médios produtores no mercado internacional.

      "Esse setor é muito importante e tende a ser o carro-chefe. A exportação pode ser o carro-chefe desse ciclo econômico", ressaltou o ministro, apontando três razões principais para essa projeção.

      Reforma tributária como motor de crescimento

      A primeira delas, segundo Haddad, está na reforma tributária, que deverá eliminar o que ele chamou de "exportação de tributos", uma característica negativa da economia brasileira. "Ninguém consegue se livrar da cumulatividade de tributos do nosso atual sistema tributário. Quando virarmos a chave e eliminarmos a cumulatividade, incluindo a questão estadual, vocês vão poder trabalhar com o preço real da mercadoria, em igualdade competitiva com seus concorrentes que estão instalados em outros países", explicou.

      Haddad mencionou que o impacto positivo da reforma sobre a produtividade do país é subestimado, e que o crescimento da economia pode ser mais acelerado com as mudanças. "Poucos conseguem estimar com precisão, mas ninguém diz que é menos de 10% do PIB o impacto do crescimento nos próximos anos", afirmou.

      Crédito mais ível para exportadores

      A segunda questão levantada pelo ministro foi o crédito para a exportação. Haddad apontou que há uma série de instrumentos inovadores em fase inicial para facilitar o financiamento aos exportadores brasileiros. Ele destacou a importância da integração financeira com os mercados internacionais que compram os produtos nacionais, permitindo que o financiamento seja feito a custos muito baixos.

      "Mesmo agora com a redução da taxa de juros americana, nós temos que diversificar nossas fontes de financiamento", afirmou Haddad, destacando que o Brasil está trabalhando para oferecer melhores condições de crédito e incentivar investimentos em plataformas de inovação no país.

      Garantias para pequenos e médios exportadores

      O terceiro ponto abordado por Haddad foi a reestruturação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), que estava anteriormente na lista de privatizações e operava com capacidade limitada. Segundo o ministro, a ABGF está sendo fortalecida para oferecer garantias robustas às exportações brasileiras, com foco em ampliar a participação dos pequenos e médios produtores no mercado externo.

      "O Brasil pode ampliar muito sua pauta de exportação se o pequeno tiver as garantias que são dadas aos grandes exportadores", disse Haddad. A ABGF, em parceria com o BNDES, estará preparada para oferecer e completo, garantindo que produtores com bons produtos e preços competitivos possam ar o mercado internacional com segurança.

      O ministro destacou que a iniciativa de ampliar o apoio aos pequenos exportadores alinha o Brasil aos padrões de participação observados em países da OCDE. "No Brasil, ainda participamos pouco da pauta exportadora em comparação com os países desenvolvidos. Queremos mudar isso, e a ABGF vai ser uma ferramenta essencial para esse salto de qualidade", concluiu Haddad.

      Com essas medidas, o governo espera transformar o ambiente econômico do país, facilitando o o ao mercado internacional e impulsionando o crescimento econômico, com as exportações assumindo papel central no desenvolvimento brasileiro.

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