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Engana-se quem considera que essas reportagens "de capa", extensas, em edição dominical, surgem por obra do acaso, de maneira não intencional, por um mero, neutro e objetivo interesse jornalístico. Ao contrário, nesse nível matérias de três páginas são resultado e parte de planos cuidadosamente preparados postos em prática por poderosas estruturas de estratégia de comunicação política. Envolvem interesses e serviços milionários.  Para Tarcísio, as agências que o servem e os veículos jornalísticos que elas manejam, a campanha presidencial de 2026, o "voo", já decolou. Apenas para conferir mais credibilidade, operações de biografias controladas sempre trazem também alguma crítica, igualmente controlada.  Os aspectos indefensáveis são tocados, mas sob um viés atenuado, já encaminhando a normalização. Se é para falar mal, elas saem na frente, dominando a abordagem. O intuito é variado. Atrair para Tarcísio, eleitores e partidos de centro que se afastaram do radicalismo de Bolsonaro nas eleições fracassadas de 2022. Alguns desses setores acabaram transitando para apoiar Lula, o que foi decisivo para sua vitória.  O presidente, de seu lado, dá sinais de estar atento à movimentação, aproximando-se também ele mais do centro.  Os veículos da mídia, toda ela apoiadora da Lava-Jato,  do golpe de Estado de 2016 contra a presidenta Dilma e da prisão de Lula, jamais apresentam perfis do atual presidente em cores minimamente neutras ou menos ainda favoráveis, como os da reportagem de O Globo. A operação de conferir moderação a Tarcísio encontra obstáculos na índole do próprio governador. Seu currículo em pouco mais de um ano à frente do Palácio dos Bandeirantes já lhe rendeu a imagem de truculento. A prova são os assassinatos em massa realizados pela Polícia Militar, responsável por uma sequência de 56 mortes em circunstâncias evidentemente criminosas na Baixada Santista. 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Para culminar, Tarcísio foi se solidarizar com o premiê israelense Benjamin Netanyahu num momento em que a consciência civilizada do mundo, inclusive dentro de Israel, rejeita o genocídio praticado na Palestina pelo regime sionista. 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Tarcísio de Freitas

A operação para maquiar Tarcísio como bolsonarista "moderado" não engana ninguém 2u23q

Para Tarcísio, as agências que o servem e os veículos jornalísticos que elas manejam, a campanha presidencial de 2026, o "voo", já decolou 2o4213

A construção é evidente aos olhos de qualquer observador atento. Em reportagens da mídia conservadora, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, a despeito de tantas evidências em contrário,  é cada vez mais descrito em cores favoráveis e suaves, o oposto do que realiza em seu governo, obedecendo a operação de estratégia de marketing eleitoral. Nessas peças só na aparência jornalísticas, o governador é apresentado como um "equilibrista" atuando entre radicais e as instituições. 

Assim, nessas narrativas feitas de encomenda, Tarcísio não seria ele mesmo um extremista de direita.

Com base nessa peça ficção, essas narrativas crescem: Tarcísio, dizem elas, prepara "voo em 2026", o que é um eufemismo para a candidatura presidencial

A intenção eleitoral desse jornalismo, no caso praticado no diário O Globo, por Bela Megale, não se contém em si mesma. Ela já chega com um invólucro de imagem e um perfil maquiado do candidato do "equilibrio".

Engana-se quem considera que essas reportagens "de capa", extensas, em edição dominical, surgem por obra do acaso, de maneira não intencional, por um mero, neutro e objetivo interesse jornalístico.

Ao contrário, nesse nível matérias de três páginas são resultado e parte de planos cuidadosamente preparados postos em prática por poderosas estruturas de estratégia de comunicação política. Envolvem interesses e serviços milionários. 

Para Tarcísio, as agências que o servem e os veículos jornalísticos que elas manejam, a campanha presidencial de 2026, o "voo", já decolou.

Apenas para conferir mais credibilidade, operações de biografias controladas sempre trazem também alguma crítica, igualmente controlada. 

Os aspectos indefensáveis são tocados, mas sob um viés atenuado, já encaminhando a normalização. Se é para falar mal, elas saem na frente, dominando a abordagem.

O intuito é variado. Atrair para Tarcísio, eleitores e partidos de centro que se afastaram do radicalismo de Bolsonaro nas eleições fracassadas de 2022. Alguns desses setores acabaram transitando para apoiar Lula, o que foi decisivo para sua vitória. 

O presidente, de seu lado, dá sinais de estar atento à movimentação, aproximando-se também ele mais do centro. 

Os veículos da mídia, toda ela apoiadora da Lava-Jato,  do golpe de Estado de 2016 contra a presidenta Dilma e da prisão de Lula, jamais apresentam perfis do atual presidente em cores minimamente neutras ou menos ainda favoráveis, como os da reportagem de O Globo.

A operação de conferir moderação a Tarcísio encontra obstáculos na índole do próprio governador. Seu currículo em pouco mais de um ano à frente do Palácio dos Bandeirantes já lhe rendeu a imagem de truculento. A prova são os assassinatos em massa realizados pela Polícia Militar, responsável por uma sequência de 56 mortes em circunstâncias evidentemente criminosas na Baixada Santista. Valeu a Tarcisio uma denúncia às Nações Unidas por violação dos direitos humanos.

O uso de câmeras como equipamentos dos PMs é desestimulado. O resultado dessa política de incentivo a execuções é que as mortes por PMs em serviço saltaram de 75 nos primeiros três meses de 2023 para 179 no mesmo período de 2024.

Tarcísio terá também que carregar o peso de inimigo da educação de São Paulo, por dispensar licitações e contratar empresa de seu secretário de Educação, além de incentivar a militarização do ensino e tentar eliminar o uso do livro didático. Para não falar da privataria generalizada dos ativos públicos que custaram tanto aos contribuintes de São Paulo. Agora, mesmo até a água dos paulistas está a ponto de ser privatizada, na contramão de experiências internacionais. O negacionismo na pandemia de Covid-19 derrotou Bolsonaro, o criador, e acabará por pesar contra a criatura, a mesma que agora se empenha em minimizar a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.

Para culminar, Tarcísio foi se solidarizar com o premiê israelense Benjamin Netanyahu num momento em que a consciência civilizada do mundo, inclusive dentro de Israel, rejeita o genocídio praticado na Palestina pelo regime sionista. Será árdua a tarefa de mudar até 2026 a imagem tão ajustada de marionete de Jair Bolsonaro, mesmo que submetendo Tarcísio de Freitas a um midiático "face-lift".

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