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      União Europeia e Mercosul podem finalizar acordo comercial até o final do ano

      Autoridades de ambos os lados disseram que, apesar das objeções sas, há um novo ímpeto para fechar o acordo, que está sendo elaborado há duas décadas

      (Foto: Wikimedia commons/reprodução)

      Sputnik - Os países da União Europeia (UE) e Mercosul planejam terminar até o final do ano as negociações sobre um acordo comercial cuja conclusão foi adiada várias vezes, informou o jornal Financial Times, citando fontes.

      Segundo o jornal, as autoridades de ambos os lados disseram que, apesar das objeções sas, há um novo ímpeto para fechar o acordo, que está sendo elaborado há duas décadas.

      "A UE e o grupo Mercosul, formado por cinco países sul-americanos, pretendem concluir as negociações antes do final do ano para um acordo comercial há muito adiado, depois de terem feito progressos na resolução de questões contenciosas", indica o artigo.

      Um diplomata europeu disse à publicação que o ímpeto para finalizar o acordo foi uma "necessidade geopolítica e econômica".

      De acordo com a Comissão Europeia citada pelo Financial Times, o acordo vai criar um mercado de 780 milhões de pessoas e pouparia às empresas da Europa mais de € 4 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões) anuais em tarifas.

      No mesmo tempo, as empresas da UE têm investimentos de € 330 bilhões (R$ 2.060 bilhões) nos países do Mercosul.

      A única séria oposição era do presidente francês Emmanuel Macron, que disse que o acordo causará danos ambientais e sujeitará os agricultores a uma concorrência desleal.

      "No entanto, até o momento, a França foi apoiada apenas pela Áustria, o que é insuficiente para bloquear um acordo, que exige a aprovação da maioria dos 27 governos do bloco", afirma o jornal.

      As autoridades da UE afirmam que agora estão preparadas para enfrentar a França e insistem que o tratado incluirá compromissos climáticos cujos termos não agradavam a Paris anteriormente.

      A maior locomotiva do acordo, escreve o artigo, são a Alemanha e a Espanha que com outros Estados-membros pressionaram muito pelo acordo.

      "Os defensores acreditam que ele impulsionará a economia e os laços comerciais entre os dois blocos em um momento de crescente tensão global".

      A presidente reeleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anteriormente comprometida com a finalização do acordo, deve viajar para o Rio de Janeiro em novembro para a cúpula do Grupo dos 20 (G20).

      Indica-se que isso pode dar uma oportunidade para resolver quaisquer questões pendentes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

      Em particular, o artigo afirma que os membros do Mercosul veem as preocupações europeias com o meio ambiente como uma máscara para intenções protecionistas.

      "Brasília ficou irritada com uma carta enviada por Bruxelas no ano ado, que buscava adicionar compromissos vinculativos sobre o clima e o desmatamento", disse o jornal.

      Uma preocupação séria do Mercosul foi uma lei separada da UE contra o desmatamento, que deve entrar em vigor no próximo ano, que proibirá a importação de bens como madeira, carne bovina e café produzidos em terras desmatadas, relatou o Financial Times.

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