window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Paulo Emilio', 'page_url': '/economia/se-validar-a-pejotizacao-acaba-a-previdencia-social-alerta-luiz-marinho' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      "Se validar a pejotização, acaba a previdência social", alerta Luiz Marinho

      Ministro defende diálogo com STF e critica reforma trabalhista por precarizar vínculos

      Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho participa de audiência em comissão do Senado 9/10/23 (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
      Paulo Emilio avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, manifestou preocupação com os possíveis efeitos de uma eventual validação da chamada “pejotização” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Marinho, caso o Supremo reconheça como legítima a tese que permite a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas, ignorando o vínculo empregatício, o impacto sobre o sistema previdenciário seria devastador. “Se validar isso, acaba a previdência social”, afirmou o ministro em entrevista concedida ao programa Bom Dia, Ministro, nesta quarta-feira (30).

      A prática da “pejotização” refere-se à substituição do contrato formal de trabalho por acordos com autônomos ou empresas individuais, eliminando obrigações como férias, 13º salário e contribuições sociais. No último dia 14, o ministro do STF Gilmar Mendes determinou a suspensão de todos os processos judiciais sobre o tema, até que a Corte delibere de forma definitiva sobre a matéria.

      Para o ministro do Trabalho, os efeitos dessa possível validação seriam amplos e negativos. “Ela influencia o papel da previdência, ou seja, [haverá] diminuição drástica na quantidade de contribuintes com a previdência. E você cria uma situação muito tumultuada no ambiente de trabalho. Você pode acabar até com o Ministério do Trabalho”, advertiu.

      Marinho também cobrou maior interlocução entre os Poderes e os representantes dos trabalhadores, propondo um debate mais profundo antes que qualquer decisão judicial definitiva seja tomada. “Vamos procurar dialogar com o Supremo no sentido de: ‘olha, pode ter uma oportunidade de um processo maduro de debate para a gente ajustar as coisas e resolver essa bagunça toda que, a partir da reforma trabalhista, lá no governo [de Michel] Temer, criou no ambiente de trabalho'”, afirmou.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados