“Riqueza do petróleo pode gerar equilíbrio entre os estados”, aponta Cláudio Castro
Governador do Rio, maior estado produtor de petróleo do País, também defende a exploração da riqueza da Margem Equatorial
247 – O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu nesta sexta-feira (6) a ampliação da exploração de petróleo no Brasil, incluindo a Margem Equatorial. A declaração foi feita durante o Fórum Esfera, realizado no Guarujá, litoral de São Paulo, e veio em apoio ao posicionamento do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que cobrou tratamento igualitário entre as regiões do país quanto ao direito de desenvolver suas riquezas naturais.
Segundo Cláudio Castro, a atual concentração da produção de petróleo nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo poderia ser revista para gerar maior equilíbrio regional. Ele afirmou que os recursos provenientes da exploração petrolífera têm papel essencial na estruturação das finanças públicas.
“Essa riqueza que vem do petróleo poderia ser usada de maneira estruturante no Brasil, para gerar equilíbrio entre os estados. No Rio de Janeiro, os royalties hoje são fundamentais para o equilíbrio das contas públicas", afirmou o governador.
As falas de Castro foram feitas em um momento de crescente debate sobre a atuação da Petrobras na Margem Equatorial, faixa litorânea que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. O tema voltou à tona após o Ibama aprovar, em maio, o plano de proteção à fauna oleada apresentado pela estatal, como parte do processo de licenciamento para perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas.
O governador do Rio deu razão a Helder Barbalho, que, no mesmo evento, questionou a oposição à exploração na costa amazônica, destacando a disparidade de critérios entre o que é aceito no Sudeste e o que se proíbe no Norte do país. Juntos, os dois governadores defenderam que a exploração de petróleo, feita com responsabilidade ambiental, pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social de regiões que ainda enfrentam elevados índices de pobreza e desigualdade.
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