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      Representantes da Faria Lima rejeitam o governo Lula

      Segundo pesquisa Genial/Quaest, 90% do mercado financeiro considera o governo Lula negativo. O trabalho do ministro Fernando Haddad é aprovado por 41%

      Lula, bolsa de valores e dólares (Foto: Julia Prado/MS | ABR)

      247 - Pesquisa pela Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) aponta que a maioria dos agentes do mercado financeiro avaliação de forma negativa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento, 90% dos agentes financeiros consideram o governo Lula negativo, um aumento de 26 pontos percentuais em relação ao último estudo, realizado em março de 2024. Este é o maior índice já registrado desde o início da série histórica, em março de 2023.

      Em contraste, apenas 3% dos entrevistados avaliam o governo de maneira positiva (queda em relação aos 6% registrados em março) e 7% consideram a gestão regular (eram 30% na  última pesquisa). O estudo, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 105 profissionais de áreas como gestão de fundos e análise econômica, entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A margem de erro não foi divulgada, mas na pesquisa anterior foi de 3,4 pontos percentuais.

      A pesquisa também aponta uma queda na avaliação do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Atualmente, 41% dos agentes financeiros avaliam seu desempenho como positivo, uma redução de 9 pontos em relação a março, quando 50% demonstraram aprovação. Já 24% consideram o trabalho de Haddad negativo, contra 12% no levantamento anterior. A pesquisa também revelou que 61% dos entrevistados percebem uma queda na força política de Haddad desde o início do governo, um aumento significativo em relação aos 14% que pensavam da mesma forma em março.

      A pesquisa também abordou o pacote fiscal - que prevê cortes de gastos da ordem de 71,9 bilhões -, anunciado pelo governo Lula na semana ada. De acordo com a Quaest, 58% dos agentes do mercado financeiro consideram o pacote insatisfatório, enquanto 42% o julgam pouco satisfatório. 

      O pacote gerou reações diversas, com 67% dos entrevistados indicando que irão aumentar seus investimentos no exterior como resposta ao anúncio, enquanto 85% acreditam que a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês prejudicará a economia brasileira. Por outro lado, 99% veem positivamente a medida de fim da "morte ficta", pensão paga a famílias de militares expulsos das Forças Armadas.

      No que diz respeito ao novo arcabouço fiscal proposto pelo governo, 58% dos entrevistados afirmam que o projeto não tem credibilidade alguma, enquanto 42% dizem que tem pouca credibilidade. A pesquisa também projetou uma expectativa de alta na taxa de juros do Copom, com 66% dos entrevistados acreditando em um aumento de 0,75% em dezembro de 2024, e 17% apostando em um aumento de 1%.

      Sobre o desempenho do Congresso Nacional, 41% dos entrevistados avaliaram negativamente o trabalho do parlamento, um aumento significativo em relação aos 17% de novembro de 2023. Apenas 21% consideraram o desempenho positivo, uma queda de 20 pontos percentuais em comparação ao ano ado.

      A pesquisa foi realizada por meio de 105 entrevistas com os gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão dos maiores e principais fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro. A margem de erro nao foi divulgada.

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