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      Petrobras pagou quase R$ 500 bilhões em dividendos aos acionistas nos últimos seis anos

      Valor tem sido questionado por especialistas no setor e uma das promessas do presidente Lula era reduzir a sangria de recursos

      Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)

      247 – A Petrobras distribuiu um total de R$ 446,4 bilhões em dividendos aos acionistas entre 2018 e 2023. Essa quantia inclui o pagamento de dividendos extraordinários de R$ 21,9 bilhões aprovados recentemente, além dos R$ 14,2 bilhões em dividendos ordinários referentes ao quarto trimestre de 2023. Com a possibilidade de pagamento adicional de R$ 21,9 bilhões ainda este ano, o valor total pode atingir R$ 468,3 bilhões, segundo aponta reportagem do Valor.

      A distribuição de R$ 446,4 bilhões em dividendos pela Petrobras tem gerado debates sobre a política de remuneração dos investidores da estatal. A questão torna-se mais relevante considerando as promessas do presidente Lula em reduzir a sangria de recursos da Petrobras.

      A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras, realizada em 25 de abril, foi o palco onde essas decisões foram tomadas. Durante o evento, foi aprovada a destinação de R$ 94,3 bilhões em remuneração aos acionistas, referente ao ano de 2023. Este valor engloba antecipações aprovadas no mesmo ano e pagas até março de 2024, totalizando R$ 58,2 bilhões.

      O restante do valor, aproximadamente R$ 36,1 bilhões, será distribuído agora, dividido entre R$ 14,2 bilhões em dividendos ordinários e R$ 21,9 bilhões em dividendos extraordinários. Essas decisões refletem não apenas a política financeira da empresa, mas também seu relacionamento com o governo e o mercado.

      No entanto, opiniões divergem sobre a distribuição de dividendos. Enquanto alguns analistas consideram a prática como positiva para os acionistas e a estabilidade financeira da empresa, outros acreditam que ela pode comprometer investimentos futuros e a capacidade da Petrobras de enfrentar desafios do mercado.

      Além disso, grupos como o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) têm expressado preocupação com os impactos de longo prazo dessa política de distribuição de dividendos, enfatizando a importância de reinvestimentos na empresa e em setores estratégicos para o país.

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