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      “O Amapá tem direito a uma nova matriz econômica com o petróleo”, diz o governador Clécio Luís

      Ele defende licença imediata para a Margem Equatorial e afirma que o estado está preparado para exercer “a melhor governança dos recursos petrolíferos”

      Clécio Luís, governador do Amapá (Foto: Portal do governo do Amapá)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O governador do Amapá, Clécio Luís Vilhena Vieira, defendeu com firmeza a liberação imediata da licença ambiental para a fase exploratória do petróleo na Margem Equatorial, especificamente na costa amapaense. Em entrevista ao canal Brasil Energia, publicada no YouTube, ele destacou que todas as exigências técnicas e ambientais já foram atendidas, e que o único item pendente — o hospital de fauna — está com 70% da obra concluída, podendo perfeitamente ser tratado como condicionante.

       “Essa licença já poderia ter sido expedida há muito tempo. Tudo foi superado. A única pendência é o hospital de fauna, e ele já está praticamente pronto”, disse o governador.

      Clécio também afirmou que há ampla articulação política e técnica em torno da necessidade de exploração da Margem Equatorial, destacando o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e de técnicos da estatal. Ele salientou que o projeto é seguro, amparado por tecnologia de ponta e com risco ambiental controlado.

       “Do presidente Lula aos técnicos da Petrobras, ando por toda nossa classe política, há consenso sobre a necessidade de iniciar a pesquisa. Estamos falando de uma fase exploratória, não é produção ainda. É uma etapa extremamente especializada e segura.”

      O governador enfatizou que a área a ser perfurada está a mais de 500 km da foz do rio Amazonas e a 174 km da costa, no limite da plataforma continental, próximo às águas internacionais. Para Clécio, não faz sentido postergar ainda mais a autorização para uma região que, mesmo preservando mais de 90% de sua floresta, continua marcada por pobreza estrutural.

       “O Amapá é o estado que mais preservou sua floresta, seus povos, sua cultura. E ficou na pobreza. Isso é cruel. Temos o direito de construir uma nova matriz econômica baseada no petróleo.”

      Planejamento para os royalties

      Clécio revelou que o governo do Amapá já estuda como istrar os recursos oriundos dos royalties do petróleo e quer transformar o estado em referência nacional de boa governança desses fundos.

       “O que brilha meus olhos é a governança dos royalties. O Amapá quer mostrar que, além de ter sido o estado mais preservado, pode ser o que melhor aplica os recursos do petróleo.”

      Estudos conduzidos pela istração estadual avaliam quais profissões e segmentos econômicos serão impulsionados pela nova atividade. A ideia é atrair investimentos, gerar empregos e preparar mão de obra local, hoje ainda inexistente para esse tipo de operação.

      Clécio também mencionou a importância de investir os royalties em infraestrutura básica, como saneamento, energia, segurança hídrica, além de setores estratégicos como bioeconomia e fármacos amazônicos, aproveitando os ativos naturais da região.

      Energia ível e pacto civilizatório

      Durante a entrevista, o governador destacou conquistas recentes do estado na área de energia, como o congelamento da tarifa nos anos de 2023 e 2024, e defendeu um pacto nacional para evitar que a energia se torne um “item de luxo” no Brasil.

       “Energia é essencial para a sobrevivência. Precisamos de um pacto civilizatório para garantir que a energia gerada no Brasil — mais barata do que em muitos países — chegue ao consumidor final a preços justos.”

      Clécio também lembrou que, após o apagão elétrico de 2020, o Amapá avançou significativamente na modernização de sua infraestrutura energética, com apoio decisivo do senador Davi Alcolumbre e outras lideranças.

      “Não romantizem a pobreza da Amazônia”

      Ao final da entrevista, Clécio criticou visões estereotipadas que idealizam a Amazônia apenas como um espaço de contemplação, desconsiderando a realidade social e econômica dos que vivem ali.

       “Falar em sustentabilidade sem levar em conta a pobreza é só da boca para fora. Preservação e desenvolvimento precisam andar juntos. A floresta não pode continuar sendo sinônimo de miséria.”

      Para ele, o Amapá tem todas as condições de provar que é possível compatibilizar preservação ambiental com desenvolvimento econômico — e que a exploração de petróleo, feita com responsabilidade, é uma oportunidade decisiva nesse caminho. Assista:

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