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      Mercadante defende pesquisa na Margem Equatorial e diz que o potencial de recursos é muito grande

      Presidente do BNDES afirma que estudos são essenciais para avaliar reservas de petróleo

      Aloizio Mercadante (Foto: Vinicius Martins (Agência BNDES))
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que as pesquisas na Margem Equatorial são fundamentais para avaliar a existência de reservas significativas de petróleo na região. A declaração foi dada durante a apresentação dos resultados do banco, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o BNDES já está financiando estudos no local por meio de navios da Marinha, responsáveis pelo mapeamento do subsolo.

      “A possibilidade de haver recursos é muito grande, porque a Guiana quadruplicou o produto interno bruto dela”, destacou Mercadante, em referência ao impacto econômico das descobertas petrolíferas no país vizinho. No entanto, ele ressaltou que qualquer avanço precisa respeitar critérios ambientais rigorosos, defendendo a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “É preciso encarar com seriedade a prudência de órgãos ambientais como o Ibama”, afirmou.

      O presidente do BNDES também elogiou a expertise da Petrobras em pesquisas offshore. “A Petrobras tem muita tradição. Fez isso no pré-sal, fez isso em toda a plataforma continental, sem nenhum acidente importante ou que mereça menção, especialmente na fase de pesquisa”, disse.

      Cooperação global e combate ao negacionismo climático

      Além das questões energéticas, Mercadante abordou a importância da cooperação entre os países do Sul Global para enfrentar o negacionismo climático, especialmente diante de um possível retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

      O dirigente afirmou que o BNDES continuará apoiando políticas de redução de emissões de gases de efeito estufa, ampliação da energia limpa e descarbonização da indústria, especialmente na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em novembro de 2025, no Pará.

      “Nós temos que continuar pensando em mais cooperação entre instituições multilaterais e, principalmente, garantir que o Brasil esteja à frente no combate ao negacionismo do clima”, disse Mercadante. Ele também alertou para o enfraquecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC), que enfrenta dificuldades em lidar com retrocessos no sistema global. “O multilateralismo precisa ser reforçado para que possamos avançar”, concluiu.

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