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      Marinho defende fim da jornada de trabalho 6x1: 'economia está madura'

      "Temos que ter serenidade, mas a minha opinião é que esse é o pior turno de 44 horas semanais. É um turno cruel, em especial para as trabalhadoras”, disse

      Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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      247 - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se manifestou de forma favorável à redução da jornada máxima de trabalho no Brasil, afirmando que “a economia está madura” para essa mudança. “Eu vejo, pessoalmente, e também como ministro, que a economia está madura para uma redução da jornada máxima no Brasil. Hoje, nós temos 44 horas semanais”, afirmou Marinho, durante sessão da Comissão de Trabalho na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (7), de acordo com a CNN Brasil

      Marinho ressaltou a importância de um diálogo entre governo e Legislativo para discutir o tema. Segundo ele, como ministro, sua função é conversar com empregadores e trabalhadores para encontrar um “patamar saudável” que beneficie ambas as partes. “Temos que ter serenidade, mas a minha opinião é que esse é o pior turno de 44 horas semanais. É um turno cruel, em especial para as trabalhadoras”, ressaltou.

      O ministro também destacou a necessidade de uma mudança gradual, considerando que a jornada atual é prejudicial aos trabalhadores. “Portanto, nós enxergamos com muito bons olhos a gente conseguir um processo gradativo que saia dessa crueldade aos trabalhadores e chegue num patamar saudável no ambiente de trabalho”, completou. Marinho expressou ainda sua preocupação com o impacto psicológico dessa carga horária. “O ambiente hostil do trabalho leva a problemas mentais”, alertou.

      A proposta de redução da jornada de trabalho foi defendida anteriormente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, em pronunciamento no dia 30 de abril, afirmou que o governo aprofundará o debate sobre o tema. “Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no País, em que o trabalhador e a trabalhadora am seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1”, disse Lula na ocasião.

      O projeto que visa a mudança já está em tramitação no Congresso Nacional, com diferentes propostas em discussão. A mais recente foi protocolada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

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