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      Lula foi orientado a evitar falar sobre economia em pronunciamento de final de ano

      Orientação visou evitar turbulências em um momento de forte pressão sobre o câmbio e questionamentos sobre os gastos públicos

      Lula (Foto: Reprodução (YT))
      Paulo Emilio avatar
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      247 - No pronunciamento de Natal de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por não abordar temas econômicos,após ter sido aconselhado por sua equipe a evitar falar sobre a economia até o final do ano, especialmente questões que envolvem gastos públicos, como os benefícios propostos para as populações mais vulneráveis, com o aumento do salário mínimo, a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) e o pleno emprego, destaca a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo.

      As datas de fim de ano oferecem ao presidente um palco natural para se comunicar com a população, destacando as conquistas e promovendo boas notícias. Lula sempre foi inclinado a utilizar esses momentos para reforçar as melhorias propostas para os trabalhadores e as camadas mais pobres da sociedade. No entanto, este ano, a orientação foi clara: manter distância de certos temas.

      Em dezembro, o valor do dólar superou a marca de R$ 6,30, um reflexo da turbulência econômica exacerbada pela divulgação do projeto de ajuste fiscal do governo, que inclui a proposta de elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000. Embora fatores externos também tenham contribuído para a volatilidade cambial, a combinação de propostas internas e a percepção de que há uma tentativa de ampliar gastos públicos geraram um ambiente econômico de incerteza.

      A aprovação do pacote de reforma tributária no Congresso não foi suficiente para estabilizar a moeda e a equipe econômica segue sinalizando a possibilidade de novos cortes de gastos para controlar o impacto fiscal. Nesse contexto, segundo a reportagem, reforçar as promessas de benefícios poderia ser visto como uma incoerência com a necessidade de austeridade, especialmente em um momento de pressão sobre o câmbio e quando as finanças públicas estão sendo avaliadas com lupa.

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