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      Lula diz que "Haddad jamais ficará enfraquecido" e garante: "não faremos ajuste fiscal em cima dos pobres"

      Presidente afirmou que o governo deixará de buscar soluções para a compensação da desoneração: "os empresários que apresentem ao ministro da Fazenda uma proposta"

      Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - O presidente Lula (PT), em entrevista coletiva neste sábado (15) no encerramento do G7, disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), "jamais ficará enfraquecido" em seu governo. A declaração de Lula vem após rumores de que o ministro estaria sendo pressionado por diversos setores, inclusive por alas do governo, principalmente depois de ser ventilada a possibilidade de desvincular benefícios sociais da Previdência do aumento do salário mínimo. "O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República, porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim. Então é o seguinte: se o Haddad tiver uma proposta, o que vai acontecer é que ele vai me procurar essa semana para sentar e discutir economia comigo".

      O presidente, no entanto, vetou de antemão qualquer ajuste fiscal que envolva retirar dinheiro e benefícios das classes mais pobres. "Eu quero antecipar: a gente não vai fazer ajuste em cima dos pobres".

      As discussões sobre desvinculação estão em um contexto em que o governo busca uma maneira de compensar a desoneração da folha salarial de 17 setores econômicos, vetada pelo presidente Lula mas mantida pelo Congresso Nacional. Lula afirmou que já disse a Haddad que deixe os empresários e os parlamentares encontrarem uma solução para a compensação, já que, se não for encontrada uma saída, o veto à desoneração será retomado. "Vou dizer em alto e bom som: a gente não vai fazer ajuste em cima dos pobres, porque os que ficam criticando o déficit fiscal, os que ficam criticando os gastos do governo, são os mesmos que foram para o Senado aprovar a desoneração de 17 grupos empresariais. São os mesmos. E que ficaram de fazer uma compensação para suprir o dinheiro da desoneração e não quiseram fazer. Eu disse para o Haddad: não é problema mais do governo; o problema agora é deles. A decisão da Suprema Corte diz que dentro de 45 dias, se não tiver o acordo, está válido o meu veto e não vai ter a desoneração. Então agora os empresários se reúnam, discutam e apresentem ao ministro da Fazenda uma proposta de compensação".

      O presidente ainda deixou uma nova mensagem de compromisso com a responsabilidade fiscal: "eu acho que tudo aquilo que a gente detectar que é gasto desnecessário você não tem que fazer. Eu, em 90% da minha dívida, nunca tive uma dívida, porque eu nunca gostei de fazer uma despesa maior do que o meu salário. E o que nós estamos fazendo é o seguinte: nós já fizemos o que ninguém esperava que precisava ser feito, fizemos a regulação do marco fiscal, aprovamos a reforma tributária, estamos demonstrando a nossa seriedade de garantir estabilidade jurídica, política, fiscal, econômica e social. Isso está garantido".

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