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      Lula critica venda de ativos e defende investimentos na Petrobras

      Discurso do presidente na posse de Magda Chambriard incluiu duras críticas à operação Lava Jato

      Magda Chambriard e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

      AgênciaGOV - Na posse da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa entusiasmada não apenas da empresa estatal, mas do papel do Estado na condução da economia e na formulação de políticas de desenvolvimento. "Nós queremos um Brasil grande, e é por isso que nós amamos a Petrobras", afirmou o presidente.

      O presidente lembrou do papel das empresas estatais brasileiras no enfrentamento à crise internacional de 2008. "Com o BNDES, a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras, fomos o último país a entrar na crise e o primeiro a sair", disse, em referência às intervenções do governo para ativar a economia diante da depressão econômica que se espraiou a partir dos Estados Unidos. O presidente lamentou que a Eletrobras e a Vale não estejam mais no rol das estatais.

      Lula também destacou que o processo de investimentos na Petrobras, entre 2003 e 2006, permitiu a descoberta das reservas de petróleo na camada do pré-sal e, nos anos seguintes, impulsionou o crescimento da indústria naval e ampliação da rede de produção e refino. Lula lembrou ainda que a descoberta do pré-sal levou o governo a elaborar uma legislação própria para sua exploração, que inclui o destino de parte das reservas para investimentos na educação e saúde públicas. "Foi uma época de ouro", disse Lula.

      O discurso do presidente incluiu duras críticas à operação Lava Jato e as investigações que penalizaram o setor do petróleo e gás. "A Lava Jato mirava o desmonte da Petrobras", afirmou. Lula também criticou o período iniciado no mandato de Michel Temer e concluído com Jair Bolsonaro - sem citar nenhum dos dois - quando, segundo Lula, "houve um terremoto ou uma praga da gafanhotos" e a Petrobras sofreu com a interrupção dos investimentos em sua capacidade produtiva e teve parte de seus ativos vendidos. "Foram tentativas de desmonte e dilapidação (...) A Petrobras sofreu ataques da elite política e econômica do País, sem compromisso de melhoria de vida do povo.”

      Magda Chambriard demonstrou sintonia de projetos ao falar sobre o convite de Lula para assumir o comando da empresa. “Aproveito a oportunidade para contar a encomenda que me foi dada pelo presidente. A missão dada pelo presidente foi a de movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do País. Ele me pediu para gerir a Petrobras com respeito à sociedade brasileira”, disse.

      Queriam sucatear - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia feito a defesa do controle público da Petrobras e criticou os antecessores de Lula. "O governo anterior só queria explorar a Petrobras. Eles queriam sucateá-la para vender por um preço ridículo, igual ao que fizeram com a nossa Eletrobras."

      Silveira defendeu a exploração da Margem Equatorial, segundo ele, com respeito ao meio ambiente. "É uma questão de soberania nacional", disse. Para o ministro, com a participação de órgãos como o Ibama, será possível fazer a exploração do petróleo em "caminho ambientalmente seguro".

      A nova presidente da Petrobras também falou da questão ambiental. Na opinião dela, a transição energética precisa dos investimentos da Petrobras em combustíveis fósseis para financiar pesquisas e desenvolvimento de novas fontes de energia. "Quem vai pagar a conta da transição energética? O petróleo", disse a executiva, informando que sua gestão vai privilegiar esse segmento. Segundo ela, a meta da Petrobras é zerar as emissões de carbono até 2050.

      O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou o acordo fechado entre a Petrobras e a Receita Federal para encerrar disputa judicial envolvendo dívidas tributárias da estatal. Classificou o acordo como "demonstração de que é possível ter uma governança mais decente, transparente e moral no país" e reiterou que o resultado será bom para todas as partes. Lembrou do voto favorável dos acionistas minoritários e tratou a celebração como exemplo de atuação responsável entre Estado e empresa pública.

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