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      Lula celebra retomada do crescimento com inclusão social

      Rendimento per capita e redução da desigualdade batem recordes em 2024, segundo dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE

      Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou nesta quinta-feira (8) os resultados positivos da economia brasileira em 2024, com destaque para o aumento do rendimento per capita e a redução das desigualdades de renda. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e repercutidos pela Agência Gov, apontam recordes desde o início da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. “Seguiremos trabalhando para fortalecer a economia brasileira, garantindo políticas de proteção e também de estímulo ao desenvolvimento para todos os brasileiros e brasileiras. Esse é o compromisso do nosso governo”, afirmou Lula em publicação nas redes sociais.

      A pesquisa revelou que a massa de rendimento mensal domiciliar per capita atingiu R$ 438,3 bilhões em 2024 — maior valor desde 2012. Em relação a 2023, o crescimento foi de 5,4%, e, na comparação com 2019 (antes da pandemia), o aumento chegou a 15%. O rendimento médio per capita também subiu 4,7% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 2.020. Desde 2012, o avanço acumulado é de 19,1%.

      O levantamento destaca ainda disparidades regionais: o Nordeste apresentou o menor valor médio per capita (R$ 1.319), enquanto o Sul teve o maior (R$ 2.499). Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal lidera com R$ 3.276, seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544). Os menores valores estão no Maranhão (R$ 1.078), Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).

      Outro indicador recorde foi o rendimento de todas as fontes para a população com algum tipo de rendimento, que alcançou R$ 3.057, alta de 2,9% em relação a 2023. Também atingiram seus maiores valores históricos o rendimento do trabalho (R$ 3.225) e o proveniente de programas sociais (R$ 836).

      Queda da desigualdade

      A pesquisa apontou melhora significativa na distribuição de renda. Em 2024, os 10% mais ricos recebiam 13,4 vezes o rendimento dos 40% mais pobres — a menor razão da série histórica, que já foi de 17,1 vezes em 2018. O 1% mais rico recebeu 36,2 vezes mais que os 40% mais pobres, também o menor patamar da série (o pico foi de 48,9 vezes em 2019).

      O índice de Gini — que mede a desigualdade de renda e varia de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade) — caiu para 0,506, o menor valor desde 2012. Em 2018, o índice havia atingido o ponto mais alto da série: 0,545.

      Segundo o analista do IBGE Gustavo Fontes, o avanço nos indicadores se deve a uma combinação de fatores: “o dinamismo do mercado de trabalho nos últimos anos, com a elevação do nível de ocupação e o crescimento do rendimento médio do trabalho, inclusive nos décimos mais baixos, bem como os reajustes do salário mínimo e o recebimento de benefícios de diferentes programas sociais do governo”, explicou.

      Expansão da renda

      O número de brasileiros com algum tipo de rendimento também cresceu e atingiu níveis recordes: 143,4 milhões de pessoas em 2024. O total de pessoas com rendimento habitual do trabalho chegou a 101,9 milhões, enquanto o número de aposentados e pensionistas alcançou 29,2 milhões. A participação do trabalho no rendimento per capita subiu de 74,2% para 74,9% entre 2023 e 2024, embora ainda abaixo do pico registrado em 2014 (76,9%).

      A quantidade de beneficiários de programas sociais do governo também cresceu: de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024. Ainda assim, o número permanece abaixo do recorde de 27,5 milhões, registrado em 2020, durante a pandemia de Covid-19. A participação dos programas sociais no rendimento domiciliar per capita aumentou ligeiramente, de 3,7% para 3,8%, mantendo-se superior ao período pré-pandemia (1,7% em 2019), mas distante do ápice de 5,9% em 2020.

      Já a proporção de domicílios com algum beneficiário do Bolsa Família, que havia atingido 19% em 2023, recuou levemente para 18,7% em 2024.

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