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      Ibovespa fecha em queda com receios sobre tarifas ainda pesando

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,13%, a 126.354,75 pontos

      de cotações na B3, em São Paulo - 05/08/2024 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Por Paula Arend Laier

      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com a trégua da véspera tendo vida curta, uma vez que persistem preocupações e incertezas sobre os desdobramentos do conflito comercial deflagrado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, principalmente envolvendo a relação com a China.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,13%, a 126.354,75 pontos, chegando a 124.894,76 pontos na mínima e a 127.796,75 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou R$25,96 bilhões.

      Na véspera, o Ibovespa avançou mais de 3%, após Trump reduzir temporariamente tarifas comerciais a vários países, com exceção da China, que teve a alíquota elevada ainda mais após troca de retaliações entre as duas maiores economias do mundo.

      Nesta quinta-feira, os pregões na Europa ajustaram-se à euforia da véspera, fechando com ganhos, tendo ainda no radar decisão da União Europeia de pausar as contramedidas para as tarifas dos EUA. Mas Wall Street voltou a trabalhar com o sinal negativo e o S&P 500 encerrou do dia em baixa de 3,46%.

      De acordo com o chefe da área de análise da Genial Investimentos, Eduardo Nishio, é normal o mercado voltar um pouco depois dos fortes ganhos da véspera, enquanto há ainda bastante incerteza em torno dos reflexos da nova política comercial dos EUA, notadamente a questão com a China.

      "Tem negociações com os outros países que não terminaram. (A aplicação das tarifas) foi só postergada... e tem a China. Esse ime de China é importantíssimo para o mundo, porque hoje o maior comerciante mundial é a China, não os Estados Unidos", observou.

      DESTAQUES

      - PETROBRAS PN caiu 6,22% e PETROBRAS ON recuou 6,49%, uma vez que os preços do petróleo no exterior voltaram a registrar perdas acentuadas. O barril de Brent fechou em baixa de 3,7%, a US$60,07. No setor, BRAVA ON cedeu 6,82%, PRIO ON fechou negociada em baixa de 8,13% e PETRORECONCAVO ON terminou com declínio de 6,3%.

      - VALE ON avançou 1,79%, endossada pela alta dos futuros do minério de ferro, diante de esperanças de medidas de estímulo mais agressivas por parte de Pequim para combater o impacto da escalada da guerra comercial entre a China e os EUA. O contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com alta de 3,06%. Também no radar, o Bank of America elevou a recomendação das ações da Vale para compra.

      - ITAÚ UNIBANCO PN recuou 0,41%, com os bancos do Ibovespa como um todo ando por ajustes após forte valorização na véspera. BRADESCO PN caiu 0,16%, BANCO DO BRASIL ON recuou 0,68%, SANTANDER BRASIL UNIT perdeu 1,5% e BTG PACTUAL UNIT terminou o pregão com declínio de 1,32%.

      - SABESP ON valorizou-se 1,92%, após a companhia de saneamento básico divulgar que estima receber R$1,48 bilhão no prazo aproximado de até seis meses após propostas de acordos para liquidação de créditos de precatórios serem aprovadas pela Câmara de Conciliação de Precatórios da Procuradoria Geral do Município de São Paulo.

      - MAGAZINE LUIZA ON avançou 4,5%, ampliando os ganhos da véspera (+11,28%), quando encerrou uma série de três quedas, período em que acumulou declínio de 25,6%. No acumulado do ano, o papel sobe 57%. Na próximo dia 24, acionistas votam proposta da istração para a distribuição de R$225 milhões em dividendos, com pagamento previsto em 5 de maio.

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