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      Ibovespa fecha em alta puxado por Petrobras e com Trump no radar

      Na semana, encurtada pela ausência de negócios na Sexta-feira Santa, o Ibovespa acumulou alta de 1,50%

      Sede da B3 09/03/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
      Bianca Penteado avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, superando os 130 mil pontos no melhor momento, em movimento puxado pelas ações da Petrobras na esteira do avanço do petróleo no exterior e corte conservador no preço do diesel.

      A sessão também teve como pano de fundo declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que espera fazer um acordo comercial com a China, embora ele não tenha dado detalhes ou indicações de como as negociações serão iniciadas.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,04%, a 129.650,03 pontos, chegando a 130.090,65 pontos na máxima e marcando 127.973,14 pontos na mínima da sessão. Na semana, acumulou alta de 1,54%.

      O volume financeiro nesta quinta-feira totalizou apenas R$22 bilhões, mesmo em pregão marcado pelo vencimento de opções sobre ações, dada a cautela com o feriadão no Brasil.

      O mercado acionário brasileiro estará fechado na sexta-feira e na segunda-feira por feriados nacionais, enquanto Wall Street também não terá negociações na sexta-feira, mas funciona normalmente na segunda-feira.

      Na visão do estrategista Felipe Paletta, da EQI Research, a bolsa refletiu um movimento clássico de diminuição de liquidez e predisposição a risco, em razão dos feriados.

      Ele destacou o desempenho das petrolíferas, conforme o petróleo recuperou terreno, com o Brent fechando a US$67,96 o barril, após ser negociado abaixo dos US$60 na semana ada. Na mínima intradia do último dia 9, marcou US$58,40.

      Em Wall Street, as bolsas fecharam sem uma tendência única, com o S&P 500 em alta de 0,13%, mas o Nasdaq Composite caindo 0,13% e o Dow Jones recuando 1,33%.

      Em um ambiente marcado por receios de uma nova escalada ou um prolongamento das tensões comerciais entre EUA e China, Trump afirmou que fará um acordo com Pequim, mas não deu detalhes.

      "Oh, nós vamos fazer um acordo", disse Trump na Casa Branca em resposta à pergunta de um repórter sobre pegar o telefone para ligar para o presidente da China, Xi Jinping. "Acho que vamos fazer um acordo muito bom com a China."

      Mais cedo, o Ministério do Comércio da China pediu aos EUA que parassem de exercer "pressão extrema" sobre a segunda maior economia do mundo e exigiu respeito em qualquer negociação comercial.

      A ausência de detalhes e o ime sobre quem deveria começar as negociações, contudo, atenuou o efeito da declaração nos mercados.

      De acordo com a equipe de pesquisa macroeconômica do Itaú, chefiada pelo ex-diretor do BC Mario Mesquita, os desdobramentos relacionados às tarifas comerciais seguirão ditando o grau de aversão a risco dos mercados na próxima semana.

      Trump também afirmou aos repórteres que não está satisfeito com o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmando que ele está "atrasado demais" para tomar medidas, e disse acreditar que Powell deixará seu cargo se ele pedir.

      DESTAQUES

      - PETROBRAS PN subiu 1,91%, em dia de alta dos preços do petróleo no exterior, com o Brent avançando 3,2%. A estatal anunciou redução do preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 3,4% a partir de sexta-feira, na esteria da forte queda do petróleo nas últimas semanas. Especialistas destacaram que o corte no preço era aguardado e foi conservador. PETROBRAS ON valorizou-se 2,57%.

      - VALE ON fechou em alta de 0,61%, após duas quedas seguidas, que somaram uma perda de mais de 3%. Na China, o contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian devolveu parte dos ganhos registrados no começo da sessão e encerrou as negociações do dia praticamente estável, a 707 iuanes (US$96,79) a tonelada. No início da sessão, o contrato chegou a subir a 718 iuanes.

      - ITAÚ UNIBANCO PN encerrou com acréscimo de 0,18%, em sinal acompanhado por BRADESCO PN, que subiu 0,47% e BTG PACTUAL UNIT, que ganhou 2,06%. Na contramão, BANCO DO BRASIL ON perdeu 0,8% e SANTANDER BRASIL UNIT cedeu 0,18%.

      - LWSA ON saltou 15,51%, tocando máxima desde dezembro, a R$3,5 no fechamento, em sua quarta alta seguida. Analistas do Itaú BBA citaram em relatório nessa semana que a ação ficou entre aquelas em que as partes relacionadas (membros do conselho de istração, acionistas do bloco de controle e diretores) compraram o maior número de ações líquidas como percentual do total de ações em circulação. O papel deve ficar de fora da nova composição do Ibovespa, que entra em vigor em maio.

      - YDUQS ON disparou 10,9%, endossada por relatório do JPMorgan elevando a recomendação dos papéis para "overweight" e o preço-alvo de R$10,50 para R$20, em dia positivo para o setor. COGNA ON subiu 5,6%, mesmo com os analistas do banco norte-americano cortando a recomendação das ações para "neutra". Fora do Ibovespa, ANIMA ON, que ou para "overweight", saltou 17,87% e SER ON, que sofreu "downgrade" para neutra, ganhou 4,76%.

      - RD SAÚDE ON fechou em baixa de 3,05%, no segundo pregão seguido de queda. Alguns analistas ainda veem um cenário desfavorável de curto prazo para o setor, entre outras razões pelo reajuste baixo do teto de preços dos medicamentos. Na véspera, a Anvisa também decidiu que canetas emagrecedoras só poderão ser vendidas com retenção da receita.

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