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      Haddad diz que Brasil não taxará big techs dos EUA

      Segundo o ministro da Fazenda, o governo não se pronunciará ainda sobre a possível aplicação de tarifas sobre o aço brasileiro pelos Estados Unidos

      Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Adriano Machado / Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), negou nesta segunda-feira (10) que o governo do presidente Lula (PT) estude taxar big techs norte-americanas como resposta a uma eventual elevação das tarifas de importação sobre o aço e o alumínio brasileiros pelos Estados Unidos. O ministro fez a declaração em uma postagem nas redes sociais, desmentindo informação divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

      "Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos imp tarifas ao Brasil. No mais, o governo brasileiro tomou a decisão sensata de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Vamos aguardar a orientação do presidente", escreveu Haddad.

      A informação desmentida pelo ministro indicava que a equipe econômica do governo considerava a imposição de uma alíquota para empresas como Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify caso os EUA oficializassem um aumento de até 25% sobre as tarifas de importação do aço e do alumínio. O Brasil seria um dos países mais prejudicados por essa medida, uma vez que é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos.

      De acordo com a reportagem, a suposta taxação das big techs não seria uma medida improvisada e já estaria em discussão na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e em países como o Canadá, que avançam na implementação de tributação digital. No Brasil, essa possibilidade vinha sendo debatida e poderia ser implementada de forma imediata, caso o governo dos EUA intensificasse sua guerra comercial.

      O modelo canadense, por exemplo, prevê uma alíquota de 3% sobre a receita obtida com serviços digitais que dependem de engajamento, dados e conteúdo de usuários locais, além de vendas ou licenciamento de informações pessoais. Segundo a matéria, autoridades brasileiras analisavam o impacto de uma tributação semelhante.

      Com a negação do ministro da Fazenda, a postura do governo Lula indica uma estratégia de cautela nas relações comerciais com os EUA, evitando medidas precipitadas antes da oficialização de tarifas sobre o aço brasileiro. 

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