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      Haddad: Brasil não precisa de recessão para conter a inflação

      "O Brasil não precisa fazer um ajuste recessivo para colocar ordem nas suas contas", afirmou o ministro da Fazenda

      Fernando Haddad (Foto: Reuters/Agustin Marcarian | Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (20) que não acredita que o Brasil precise ar por uma recessão econômica para baixar a inflação ou controlar as contas pública, defendendo que o país tem condições de continuar crescendo com sustentabilidade.

      "Eu não acredito que você precise de uma recessão para baixar a inflação no Brasil. Acho que você consegue istrar a economia de maneira a crescer de forma sustentável sem que a inflação saia do controle", disse Haddad em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", do CanalGov.

      "O Brasil não precisa fazer um ajuste recessivo para colocar ordem nas suas contas", afirmou o ministro em outro momento da entrevista.

      As declarações ocorreram quando Haddad foi questionado sobre a mais recente decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual na véspera, a 14,25% ao ano, e sinalizou pelo menos mais um aumento de magnitude menor no encontro de maio.

      Em comunicado, o Copom ainda enfatizou que, para além da reunião de maio, a magnitude total do ciclo de aperto "será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta".

      Haddad disse nesta quinta que considera o patamar atual da Selic "elevado", mas afirmou que o mais recente movimento do BC já estava contratado pela gestão do presidente anterior da autarquia, Roberto Campos Neto.

      O ministro argumentou que a atual diretoria do BC, comandada pelo presidente Gabriel Galípolo, agora "tem uma herança a istrar".

      "Queremos uma inflação mais comportada, sabendo que quando ela sai da banda, o Banco Central tem que tomar providências para trazer a inflação para o patamar convencionado", afirmou.

      Ele apontou que acredita na capacidade do BC de convergir a inflação para a meta -- de centro de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo --, assim como indicou que o governo continuará perseguindo sua meta de déciti primário zero para este ano.

      Reforma do IR - Na entrevista desta quinta, Haddad ainda afirmou que a proposta de reforma do Imposto de Renda apresentado pela governo no início da semana foi muito bem recebida e que será aprovada no Congresso "com toda tranquilidade".

      O ministro também reiterou que a proposta -- que aumenta a isenção do IR para quem ganha até R$5.000 por mês -- "não tem um centavo de aumento de imposto", sinalizado que o governo não abrirá mão de garantir uma compensação para a perda de receita gerada pela medida.

      "Tudo isso que está sendo feito não é para aumentar a arrecadação... O que nós estamos fazendo é justiça social", afirmou.

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na terça-feira o projeto de lei da reforma do IR, que prevê, para além do aumento da faixa de isenção, uma taxação mínima sobre pessoas de alta renda e uma nova cobrança sobre envio de lucros de empresas ao exterior.

      Haddad afirmou anteriormente que o aumento da faixa de isenção do IR tem impacto de aproximadamente R$27 bilhões por ano.

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