window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/economia/grupo-da-australia-renova-negociacoes-com-avibras-apos-interesse-chines-por-armas-brasileiras' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Grupo da Austrália renova negociações com Avibras após interesse chinês por armas brasileiras

      Avibras prorrogou até o final de julho a negociação sobre uma possível venda para a australiana DefendTex após a chinesa Norico demonstrar interesse em em adquirir 49% da empresa

      (Foto: Divulgação / Avibrás)

      Sputnik - A principal fabricante no Brasil de sistemas pesados de defesa, a Avibras Aeroespacial prorrogou até o final de julho a negociação sobre uma possível venda para o grupo australiano DefendTex após a demonstração de interesse da chinesa Norico em adquirir 49% da fabricante brasileira.

      De acordo com a Folha de S.Paulo, o contrato inicial de março, assinado entre a Avibras e a DefendTex, previa o fim das tratativas em junho, uma vez que a australiana enfrenta dificuldades para conseguir financiamento de US$ 70 milhões (cerca de R$ 395,9 milhões) para fechar negócio.

      Em junho, o ministro da Defesa brasileiro, José Múcio Monteiro, chegou a afirmar que em função das dificuldades que o grupo australiano enfrentava para conseguir o financiamento, que a DefendTex tinha desistido da compra.

      Entretanto, após a manifestação de interesse da estatal chinesa Norinco em adquirir 49% da Avibras, as partes resolveram estender em um mês o prazo para finalizar as negociações.

      "Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações. Novas informações serão divulgadas em momento oportuno", diz o comunicado.

      Apesar de sigilosa, a proposta da DefendTex para comprar mais de 50% da empresa brasileira estaria estimada em US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) segundo fontes da Folha. Com isso, a fabricante de defesa deixaria de ser brasileira, mas manteria as fábricas no Brasil e honraria os contratos já firmados com as Forças Armadas brasileiras, segundo as tratativas.

      Ainda de acordo com a apuração, integrantes da diplomacia norte-americana já comunicaram a membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o envolvimento da Norinco na indústria de defesa brasileira poderia causar embargos dos EUA em meio à guerra de sanções comerciais estabelecida por Washington contra Pequim.

      Um dos principais aliados dos EUA na Ásia-Pacífico, a Austrália, recentemente adquiriu seu primeiro submarino de propulsão nuclear de Washington com objetivo de conter a China.

      Em março de 2022, a Avibras — principal fornecedora de mísseis e foguetes para o Exército brasileiro — pediu recuperação judicial, com dívidas estimadas em R$ 570 milhões, montante que hoje beira os R$ 700 milhões. De uma só vez, a fabricante demitiu 420 de seus 1.500 funcionários. Os que permaneceram estão sem salários há mais de um ano.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados