Governo vai propor crédito consignado para domésticas em novo projeto de lei
Governo propõe incluir empregadas domésticas no crédito consignado e criar plataforma centralizada para facilitar o e comparação de taxas de juros
247 - O governo Lula (PT) está prestes a apresentar uma nova proposta que permitirá que empregados domésticos tenham o ao crédito consignado, uma modalidade de empréstimo que atualmente não está disponível para essa categoria. A medida será incluída no projeto de lei que visa o fim do saque-aniversário do FGTS, e deverá ser enviada ao Congresso Nacional após as eleições de novembro, conforme anunciado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT).
O projeto, que busca convencer os parlamentares com uma série de inovações, trará, além do o ao crédito consignado para empregados domésticos, alterações no processo de contratação de empréstimos para trabalhadores do setor privado. Atualmente, cada empresa precisa firmar convênios com bancos de forma individual, o que complica a situação de pequenos e médios empresários. A solução proposta pelo governo, em parceria com o Ministério da Fazenda, envolve a criação de uma plataforma centralizada, possivelmente istrada pela Caixa Econômica Federal. Essa plataforma reunirá todas as instituições financeiras que oferecem crédito consignado, facilitando a contratação direta pelos trabalhadores.
Outro ponto relevante da proposta é a possibilidade de o trabalhador usar o saldo do FGTS como garantia para o consignado, mas apenas em casos de demissão. Essa mudança visa oferecer mais segurança aos bancos, incentivando condições mais favoráveis para os trabalhadores.
A plataforma também permitirá aos empregados comparar as taxas de juros oferecidas por diferentes bancos, proporcionando maior transparência e competitividade no mercado de crédito. Com a nova estrutura, os empregadores poderão incluir os descontos referentes às parcelas dos empréstimos diretamente no e-Social, simplificando o ree dos valores aos bancos credores.
Além disso, o governo prevê uma segunda fase do projeto, que incluirá a possibilidade de portabilidade, permitindo que os trabalhadores transfiram seus empréstimos para instituições financeiras que ofereçam taxas mais vantajosas.
O texto do projeto de lei, que ainda está em fase de formulação pelo Ministério do Trabalho, precisará ar pela análise da Casa Civil antes de ser encaminhado ao Congresso. A proposta já enfrentou adiamentos devido a resistências no Legislativo, e o ministro Luiz Marinho, que se posiciona contra o saque-aniversário do FGTS e operações de crédito que antecipam esses valores, destaca que haverá um período de transição para adaptação das novas regras.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: