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      Economia brasileira vai bem, mas sofre ataque especulativo, diz Paulo Gala

      Economista destaca o bom momento da economia brasileira, com crescimento de 2,5%, desemprego em 7,1%, inflação convergindo e reservas elevadas

      Paulo Gala, Fernando Haddad e Lula (Foto: Fator istração de Recursos/Divulgação | ABR)

      Por Paulo Gala, no X – Começamos o semestre, a semana, o mês, o trimestre e o semestre em um momento bastante difícil para os ativos financeiros brasileiros e de emergentes. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos tiveram um semestre exuberante nas bolsas, com o Nasdaq subindo mais de 18%, o S&P 500 subindo 14% e o Dow Jones, que representa a velha economia, subindo quase 4%. No entanto, a Bovespa está na contramão, caindo 7,6% no ano, apesar de um mês de junho um pouco melhor, com alta de 1,4%.

      A Bovespa subiu 2% na semana, enquanto o real se desvalorizou 15% no ano, sendo uma das piores moedas, perdendo apenas para o iene japonês. Outras moedas emergentes, como o peso mexicano, o peso colombiano, o peso chileno e a lira turca, também estão se desvalorizando. 

      Apesar do bom momento da economia brasileira, com crescimento de 2,5%, desemprego em 7,1%, inflação convergindo e reservas elevadas, o mercado está muito preocupado com a trajetória futura do arcabouço fiscal, como o governo fechará as contas e quem será o próximo presidente do Banco Central.

      O mercado está comprando dólares e enviando recursos para fora do Brasil, o que começa a ter consequências concretas, como o aumento da inflação e a possibilidade de o Banco Central não cortar mais os juros. Hoje, a curva de juros já projeta um aumento de quase 1% na taxa Selic até o final do ano. 

      Existe uma crise de confiança, um ataque especulativo, no sentido de que há uma expectativa muito negativa, resultando em estratégias de defesa dos portfólios. 

      O governo deveria apresentar um plano crível de como o arcabouço fiscal será sustentável e, eventualmente, o Banco Central poderia intervir. Apenas a intervenção do Banco Central, sem um anúncio de medidas fiscais mais críveis, poderia ser um gasto desnecessário de reservas. Seria ideal uma ação combinada do Tesouro e do Banco Central para mostrar que o arcabouço é viável.

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