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      Dólar tem queda forte após dados dos EUA e se reaproxima dos R$5,60

      O dólar à vista fechou em baixa de 1,33%, aos R$5,6075. No mês, a divisa acumula recuo de 1,21%

      Notas de dólar - 12/02/2018 (Foto: REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo)
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      Por Fabricio de Castro

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a terça-feira em queda firme no Brasil, se reaproximando dos R$5,60, com as cotações acompanhando o recuo quase generalizado da moeda norte-americana no exterior após a divulgação de dados de inflação favoráveis nos EUA.

      Os ganhos do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais, pelo segundo dia consecutivo, também deram e ao real.

      O dólar à vista fechou em baixa de 1,33%, aos R$5,6075. No mês, a divisa acumula recuo de 1,21%.

      Às 17h30 na B3 o dólar para junho -- atualmente o mais líquido -- cedia 1,17%, aos R$5,6315.

      Após o avanço da véspera, na esteira do acordo tarifário entre Estados Unidos e China, o dólar abriu a sessão desta terça-feira já em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana também no exterior.

      Ao longo da manhã as cotações foram gradativamente caindo no Brasil, em movimento reforçado pela divulgação de dados da inflação norte-americana.

      O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) aumentou 0,2% no mês ado, após uma queda de 0,1% em março. Economistas consultados pela Reuters, porém, previam que o índice subiria 0,3%. Nos 12 meses até abril, os preços ao consumidor avançaram 2,3%, depois de alta de 2,4% nos 12 meses até março.

      A percepção no mercado de que os dados não foram tão ruins, aliada à perspectiva de que o acordo tarifário EUA-China possa evitar uma disparada de preços, abriu espaço para o recuo firme do dólar ante as demais divisas.

      “Hoje a gente viu um comportamento de mais apetite ao risco nos mercados... relacionado muito à divulgação do I nos EUA, que veio abaixo das projeções”, fazendo com que “uma parcela do mercado acredite que o Federal Reserve possa voltar a pensar em queda de juros”, resumiu Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank.

      No Brasil, o real também era beneficiado pelo segundo dia de avanços do petróleo e do minério de ferro -- dois importantes produtos da pauta exportadora brasileira.

      No fim da tarde o petróleo subia mais de 2% em Londres e em Nova York, enquanto pela manhã o contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China fechou em alta de 1,06%, a 714,5 iuanes (US$99,34) a tonelada. No início da sessão, o contrato atingiu seu maior valor desde 24 de abril, a 727 iuanes.

      Neste cenário, o dólar à vista chegou a oscilar brevemente abaixo dos R$5,60, atingindo a cotação mínima da sessão de R$5,5957 (-1,54%) às 15h53, para depois recuperar um pouco de força.

      “Se pegarmos tecnicamente, o dólar está batendo em um e difícil de romper, nos R$5,60”, pontuou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. “Ainda que a curva de volatilidade mostre que há espaço para a cotação ir 20 centavos para baixo ou para cima, de fato há uma barreira psicológica nos R$5,60”, completou.

      No Brasil, investidores estiveram atentos ainda à divulgação da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, pela manhã.

      No documento, o BC, segundo leitura de economistas do mercado, reafirmou sinalização de que em junho pode promover alta adicional de 25 pontos-base da Selic, ou manter a taxa estável em 14,75% ao ano. A ata ancorou as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de prazos mais curtos, mas teve pouco efeito nas cotações do dólar, que se mantiveram sintonizadas ao exterior.

      Às 17h29, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,80%, a 100,920.

      Pela manhã o BC vendeu toda a oferta de 25.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.

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