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      Dólar tem baixa firme sob influência externa e se reaproxima de R$5,50

      Nos últimos quatro dias úteis, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,55%

      Notas de dólar (Foto: Reuters/Sukree Sukplang)

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista emplacou a quarta sessão consecutiva de queda no Brasil nesta segunda-feira, se reaproximando dos 5,50 reais, numa sessão marcada pela baixa da moeda norte-americana também no exterior, em meio ao aumento da expectativa por um corte mais agressivo de juros nos EUA nesta semana e à divulgação de dados fracos sobre a economia chinesa.

      O dólar à vista fechou em baixa de 1,01%, cotado a 5,5111 reais. Nos últimos quatro dias úteis, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,55%.

      Às 17h25, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,98%, a 5,5190 reais na venda.

      No fim de semana a China informou que sua produção industrial em agosto aumentou 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o menor crescimento desde março. O número ficou abaixo da expectativa de crescimento de 4,8% em agosto, conforme pesquisa da Reuters com 37 analistas.

      Já as vendas no varejo chinês subiram 2,1% em agosto, desacelerando ante o aumento de 2,7% em julho. Analistas esperavam que as vendas no varejo crescessem 2,5%.

      Em outro dado do fim de semana, a China informou que os preços de imóveis novos caíram 5,3% em agosto até o mesmo mês do ano anterior -- o ritmo mais rápido de queda em mais de nove anos.

      Os números reforçaram a percepção de que a economia chinesa segue com dificuldades para reacelerar, o que impacta diretamente as divisas de exportadores de commodities, como o real brasileiro.

      No exterior, a queda do dólar era quase generalizada ante as demais divisas, em um dia de baixa também para os rendimentos dos Treasuries, em meio à percepção de que o Federal Reserve poderá cortar os juros em 50 pontos-base na próxima quarta-feira, e não em apenas 25 pontos-base.

      A expectativa por um corte de juros nos EUA, somada à perspectiva de elevação, precificada na curva a termo, de pelo menos 25 pontos-base da taxa básica Selic no Brasil, também na quarta-feira, pesava sobre a relação dólar/real.

      “Com a possibilidade de um pequeno ciclo de alta dos juros no Brasil, enquanto nos Estados Unidos se aguarda o início do ciclo de cortes nas taxas, o real tem recuperado terreno perdido nos últimos dias”, pontuou no fim da tarde desta segunda-feira André Galhardo, consultor econômico da plataforma de remessas internacionais Remessa Online, em comentário enviado a clientes.

      Neste cenário, após registrar a cotação máxima de 5,5823 reais (+0,27%) às 9h53, o dólar à vista cedeu à mínima de 5,4980 reais (-1,25%) às 10h39. Depois disso, a divisa retornou para acima dos 5,50 reais, sem fôlego para se sustentar abaixo deste nível.

      No exterior, no fim da tarde o dólar seguia em baixa ante a maior parte das divisas. Às 17h25, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,33%, a 100,690.

      Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024.

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