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      Dólar dispara e se aproxima de R$ 6,10 após China retaliar novas tarifas de Trump

      Governo chinês dobra taxação sobre produtos dos EUA em resposta à guerra comercial lançada por Donald Trump

      Nota de dólar aparece na frente de uma ilustração da bandeira dos EUA (Foto: Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O dólar abriu esta quarta-feira (9) em forte alta e, em poucos minutos, já se aproximava da marca de R$ 6,10, influenciado por mais um capítulo da escalada nas tensões comerciais entre China e Estados Unidos, segundo o InfoMoney.

      Por volta das 9h11, a moeda norte-americana à vista registrava avanço de 1,11%, cotada a R$ 6,064 na compra e R$ 6,065 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em maio, referência mais líquida da B3, subia 0,75%, aos 6.082 pontos. A disparada do câmbio ocorre após a China anunciar retaliação direta ao aumento das tarifas promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está em seu segundo mandato desde janeiro de 2025.

      Pequim reage com alta tarifária e denuncia "grave violação" - Em resposta às novas tarifas americanas — que elevaram para 104% a taxação sobre produtos chineses —, o Ministério das Finanças da China publicou um comunicado oficial nesta terça-feira (8), informando que ará de 34% para 84% a alíquota de tarifas adicionais sobre todos os bens importados de origem norte-americana. A medida entra em vigor já nesta quinta-feira (10).

      O anúncio foi feito pelo Comitê de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado, que classificou a ação de Washington como uma afronta ao comércio global. “A escalada tarifária dos Estados Unidos é um erro sobre outro erro, que infringe seriamente os direitos legítimos da China e prejudica gravemente o sistema multilateral de comércio baseado em regras”, diz o texto divulgado pelo governo chinês.

      Segundo o comunicado, a retaliação está respaldada por legislações nacionais, como a Lei de Tarifas, a Lei Aduaneira e a Lei de Comércio Exterior da China, além de se apoiar nos princípios do direito internacional.

      Efeitos sobre o mercado e o comércio internacional - A nova rodada de tarifas recíprocas entre as duas maiores potências econômicas do planeta reacende temores nos mercados globais, com reflexos imediatos sobre moedas emergentes, como o real brasileiro.

      Na véspera, o dólar já havia fechado em alta de 1,49%, a R$ 5,9985 — maior valor de encerramento desde 21 de janeiro. O movimento desta quarta consolida a tendência de valorização da moeda norte-americana frente ao real, em meio à crescente aversão ao risco.

      Além da tensão comercial, o Banco Central do Brasil anunciou que realizará, nesta sessão, um leilão de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento previsto para 2 de maio de 2025.

      Produtos dos EUA sob impacto da nova tarifa - Com a nova política tarifária de Pequim, todos os produtos de origem norte-americana — de bens agrícolas e industriais a itens tecnológicos — arão a ser taxados em 84% ao entrarem na China. A medida deve provocar reações em cadeia no comércio internacional, afetando diretamente exportadores dos Estados Unidos e aumentando os custos para empresas que dependem desses insumos.

      O documento chinês também confirma a permanência dos termos do chamado “Anúncio nº 4 de 2025”, alterando apenas o percentual das tarifas adicionais.

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