window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Bianca Penteado', 'page_url': '/economia/dolar-a-vista-fecha-em-baixa-de-0-43-j70lkoaa' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Dólar cai pela 5ª sessão sob influência externa e fecha abaixo de R$5,70

      Em abril, a divisa ou a acumular queda de 0,24%

      Notas de dólar 12/02/2018. (Foto: REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo)
      Bianca Penteado avatar
      Conteúdo postado por:

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar completou a quinta sessão consecutiva de perdas ante o real, encerrando novamente abaixo dos R$5,70 nesta quinta-feira, com as cotações acompanhando o recuo quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, em meio à expectativa de juros mais baixos nos EUA.

      O dólar à vista fechou em baixa de 0,43%, aos R$5,6933. Em abril, a divisa ou a acumular queda de 0,24%.

      Às 17h17 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,37%, aos R$5,6890.

      Nas últimas sessões o dólar já vinha perdendo força ante o real com a perspectiva de que o presidente dos EUA, Donald Trump, possa negociar com a China, amenizando o conflito tarifário entre os países. O recuo recente de Trump de seus ataques ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, era outro motivo de alívio para os mercados globais.

      Nesta quinta-feira o otimismo foi intensificado por comentários do diretor do Fed Christopher Waller, avaliando que a disputa tarifária envolvendo os EUA pode elevar o desemprego rapidamente no país e, ao mesmo tempo, suscitar cortes de juros.

      Já a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, pediu paciência em relação à política monetária em meio aos altos níveis de incerteza e não descartou mudanças na taxa de juros até junho, caso os dados sugiram a necessidade de ação.

      Em reação, os rendimentos dos Treasuries cederam, com o mercado precificando chances maiores de o Fed cortar juros já em junho. Essa perspectiva de juros mais baixos nos EUA impulsionou os ativos de risco ao redor do mundo, o que levou à alta do Ibovespa, ao avanço firme do real e à queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).

      Assim, o dólar oscilou em baixa durante toda a sessão no Brasil. Após marcar a máxima de R$5,6955 (-0,39%) às 9h17, ainda na primeira meia hora de negócios, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,6625 (-0,97%) às 12h50.

      Internamente, o mercado também acompanhou declarações ao longo do dia de autoridades do Banco Central. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, afirmou que a moderação do crescimento no Brasil é importante para levar a inflação à meta, acrescentando que os riscos do choque global de comércio são de crescimento mais baixo e inflação mais alta.

      Já o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Paulo Picchetti, disse que há alguma desaceleração da atividade acontecendo no momento, mas que a autarquia ainda não consegue estabelecer uma tendência real devido a dúvidas sobre a confiabilidade dos dados.

      No exterior, o dólar seguia em queda ante a maior parte das demais divisas -- incluindo pares do real como o peso chileno e o peso mexicano. Às 17h17, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,47%, a 99,309.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados