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      Dólar se reaproxima dos R$6,00 após EUA anunciarem tarifa de 104% para China

      Em abril a divisa já acumula elevação de 5,11%

      Notas de dólar (Foto: Luisa Gonzalez / Reuters)
      Bianca Penteado avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar voltou a superar os R$6,00 durante a sessão desta terça-feira, e depois encerrou pouco abaixo disso, em mais um dia de pressão vinda do exterior após os Estados Unidos anunciarem a cobrança de tarifa de 104% sobre os produtos chineses a partir de quarta-feira.

      A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 1,49%, aos R$5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro deste ano, quando encerrou a R$6,0313. Apenas no acumulado das três últimas sessões, o dólar avançou 37 centavos de real, em meio à guerra comercial deflagrada pelos EUA.

      Em abril a divisa já acumula elevação de 5,11%.

      Às 17h27, na B3, o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 1,57%, aos R$6,0335.

      O dólar chegou a oscilar em baixa no início do dia, ensaiando alguns ajustes após os avanços recentes, mas saltou para o território positivo ante o real ainda no fim da manhã, com o acirramento da guerra comercial.

      Como a China se recusou a ceder aos EUA, mantendo taxa de retaliação de 34% sobre os produtos norte-americanos, a Casa Branca anunciou uma taxa de 104% aos produtos chineses a partir de quarta-feira.

      “O Brasil tem muitos negócios com China. Quando acontece algum problema por lá, isso se reflete aqui”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

      Após ter marcado a cotação mínima de R$5,8607 (-0,85%) às 9h09, pouco depois da abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de R$6,0060 (+1,61%) às 16h47, pouco antes do fechamento. Da mínima para a máxima o dólar à vista oscilou 15 centavos de real, ou 2,48%.

      “O (índice) VIX tem evidenciado esta volatilidade dos ativos e principalmente a insegurança. Ele chegou a ar de 60 pontos (na segunda-feira), o que mostra o quanto o mercado está temeroso”, citou Gabriel Redivo, sócio e diretor de gestão da Aware Investments. O VIX é considerado uma espécie de “indicador de medo” para Wall Street.

      “Quando há movimentos de volatilidade mais elevados, isso significa que o mercado está mais às escuras”, acrescentou.

      Com o dólar próximo dos R$6,00, houve certa resistência técnica para a cotação, que encerrou o dia pouco abaixo deste nível.

      No exterior, o dólar seguia em alta ante boa parte das demais divisas de exportadores de commodities, mas caía ante as moedas fortes. Às 17h24 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- cedia 0,36%, a 103,060.

      Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

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