window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Guilherme Paladino', 'page_url': '/economia/dolar-a-vista-fecha-em-alta-de-0-08-a-r-6-11-na-venda' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Dólar fica quase estável no Brasil apesar de pressão gerada por Trump no exterior

      Dólar à vista fechou em leve alta de 0,08%, aos 6,1106 reais

      Dólar (Foto: Reuters)
      Guilherme Paladino avatar
      Conteúdo postado por:

      Por Fabricio de Castro

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, ainda que no exterior o cenário fosse de aversão a ativos de risco após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reavivar o medo das tarifas de importação.

      Em um dia de agenda esvaziada no Brasil, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,08%, aos 6,1106 reais. Às 17h24, na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- subia 0,10%, a 6,1360 reais na venda.

      O dólar ganhou impulso logo cedo nos mercados globais após notícia da CNN de que Trump está considerando declarar emergência econômica nacional nos EUA para justificar legalmente a imposição de uma grande quantidade de tarifas de importação sobre países aliados e adversários.

      No Brasil, após registrar a cotação mínima de 6,1017 reais (-0,06%) às 9h00, na abertura da sessão, o dólar à vista saltou para a máxima de 6,1571 reais (+0,84%) às 10h44, refletindo o avanço da moeda norte-americana e dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio às preocupações com a política tarifária de Trump e seus impactos sobre a inflação e os juros norte-americanos.

      “O dólar index está subindo bem hoje em meio às discussões sobre tarifas, e temos uma atividade econômica ainda forte nos Estados Unidos”, comentou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos, ao justificar o avanço do dólar ante o real.

      Ao mesmo tempo, segundo Massote, o fato de as preocupações com a área fiscal no Brasil terem diminuído nos primeiros dias do ano fazia com que o avanço do dólar ante o real não fosse tão intenso nesta quarta-feira.

      Durante a tarde, inclusive, a divisa retornou para perto da estabilidade no Brasil, ainda que no exterior se mantivesse em alta firme ante as divisas fortes e em relação à maior parte das demais moedas.

      “A volatilidade que a gente está vendo no dólar é por conta da falta de certeza sobre o que de fato vamos ter de tarifas (com Trump)”, pontuou Massote.

      Durante a tarde, o Banco Central informou que o Brasil fechou 2024 com uma saída líquida total de 18,014 bilhões de dólares do país, no pior resultado para o fluxo cambial desde 2020, quando a pandemia de Covid-19 contribuiu para um resultado negativo de 27,923 bilhões de dólares.

      No ano ado, o país sofreu saída recorde de recursos pela via financeira, compensado apenas parcialmente pela entrada de dólares pelo canal comercial, que também foi a maior da série do Banco Central.

      Pela manhã, o BC vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...