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      Desde que Galípolo chegou e Campos Neto saiu, dólar registra a maior sequência de queda em vinte anos

      O Brasil agora tem comando no Banco Central

      Gabriel Galípolo e Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A mudança no comando do Banco Central do Brasil foi decisiva para a valorização do real nas últimas sessões. Desde que Gabriel Galípolo assumiu a presidência, substituindo Campos Neto, o dólar acumula a maior sequência de quedas diárias em vinte anos, refletindo o retorno de uma gestão ativa e vigilante sobre o mercado cambial.

      O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (3) vendido a R$ 5,815, com queda de R$ 0,022 (-0,38%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,90 por volta das 12h, mas inverteu o movimento após Trump e a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, anunciarem negociações para a elevação das tarifas comerciais entre os dois países. Além disso, o Banco Central, agora sob a liderança de Galípolo, demonstrou uma postura firme no combate à especulação cambial, diferente da gestão anterior, quando Campos Neto fechava os olhos para manobras especulativas que pressionavam a moeda brasileira.

      A moeda norte-americana está na menor cotação desde 26 de novembro e acumula uma queda de 5,88% em 2025. Desde 17 de janeiro, o dólar não fecha em alta, registrando a maior sequência de quedas diárias desde o período entre o final de março e a metade de abril de 2005.

      No mercado de ações, o dia foi menos otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.970 pontos, com uma leve queda de 0,13%. O indicador chegou a subir 0,25% por volta das 13h, mas perdeu força e encerrou próximo da estabilidade. Pela manhã, a bolsa começou em queda e o dólar em alta, ainda sob o reflexo do anúncio de Trump de que elevaria em 25% as tarifas sobre produtos mexicanos e canadenses e em 10% sobre produtos chineses. A suspensão temporária da medida para o México, por 30 dias, contribuiu para o alívio nos mercados, mas o impacto da nova política do Banco Central foi decisivo para o fortalecimento do real frente ao dólar.

      Nesta segunda-feira, o euro comercial fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde 4 de outubro. A cotação encerrou o dia em R$ 5,981, com queda de R$ 0,047 (-1,22%). A moeda está no menor valor desde 16 de julho do ano ado, quando estava em R$ 5,91.

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