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      CVM deve investigar denúncias de corrupção contra ex-diretor do Itaú

      Acusações de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro envolvem Alexsandro Broedel e Eliseu Martins

      Itaú (Foto: Pilar Olivares/Reuters)

      247 – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve abrir nos próximos dias um processo istrativo para investigar denúncias feitas pelo Itaú Unibanco contra o ex-CFO da instituição, Alexsandro Broedel, e Eliseu Martins, um dos maiores especialistas em contabilidade do país. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico, que revelou detalhes sobre o caso e os desdobramentos em curso.

      Segundo a reportagem, representantes do Itaú se reuniram na sexta-feira (6) com a área técnica da CVM para discutir a gravidade do caso e alertar sobre possíveis impactos no mercado de capitais. O banco acusa Broedel de supostamente se beneficiar financeiramente por meio de uma engenharia financeira que envolvia contratos com a empresa de Martins e transferências entre outras sociedades, gerando vantagens para o ex-executivo.

      Denúncias e apurações preliminares

      As investigações conduzidas pelo Itaú apontaram que Broedel contratava pareceres da empresa de Martins e, por meio de um esquema financeiro complexo, recebia parte dos valores envolvidos. O banco já acionou a Justiça, protocolando uma ação civil no Tribunal de Justiça de São Paulo, além de convocar uma assembleia de acionistas na quinta-feira (5), onde foi decidido pedir a anulação da aprovação de contas do ex-CFO. O Itaú também comunicou o Banco Central três vezes desde o início das apurações, reforçando a gravidade do caso.

      De acordo com fontes consultadas pelo Valor, a CVM não precisa ser provocada por nenhuma das partes para iniciar investigações e pode agir de ofício caso identifique indícios de crimes ou infrações à legislação societária. Nesse momento, a autarquia deve requisitar documentos internos, ouvir os representantes da empresa e, se necessário, ar o processo judicial para embasar o inquérito.

      Possíveis desdobramentos

      Advogados especializados na área societária avaliam que o processo istrativo pode avançar rapidamente, dado que o Itaú já realizou apurações internas e tomou medidas legais. Caso sejam encontradas evidências suficientes, a CVM poderá instaurar um processo istrativo sancionador, com a possibilidade de aplicar sanções severas por violações das normas do mercado de capitais.

      O caso pode ainda ser levado à esfera criminal. Segundo fontes próximas às investigações, há indícios de crimes como gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O Ministério Público Federal poderá ser acionado para dar prosseguimento às denúncias.

      Posição oficial da CVM

      Procurada pela reportagem do Valor Econômico, a CVM informou que acompanha e analisa todas as informações e movimentações envolvendo companhias abertas, tomando as medidas cabíveis quando necessário. No entanto, a autarquia não comenta casos específicos.

      O desenrolar das investigações promete impactos significativos no mercado de capitais, envolvendo não apenas o futuro dos acusados, mas também a governança corporativa do Itaú Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do país.

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