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      Copom confirma indicação de mais uma alta na Selic equivalente à frente

      Banco Central decidiu seguir o ritmo de aperto nos juros já previsto ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano

      Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
      Leonardo Sobreira avatar
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      247 - Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom), que definiu nesta quarta-feira (29) um aumento de 1 ponto na taxa Selic, afirmou que, para além da reunião de março, a magnitude do ciclo de aperto monetário será ditada "pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta" e dependerá de fatores como a evolução dos preços, projeções, expectativas de mercado, nível de ocupação da economia e do balanço de riscos para a inflação.

      Mais cedo, o Banco Central decidiu seguir o ritmo de aperto nos juros já previsto ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria, e manteve a orientação de mais uma alta equivalente em março, deixando os os seguintes em aberto.

      "Essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante", disse o comunicado.

      Para o Copom, os indicadores de atividade e do mercado de trabalho têm apresentado dinamismo e a inflação, cheia e subjacente, se manteve acima da meta da inflação -- e novamente apresentou elevação nas últimas divulgações.

      "O cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista", afirmou.

      RISCOS - No documento, o Copom ainda fez alterações em seu balanço de riscos para a inflação, apesar de manter a visão de que há uma assimetria altista.

      Nesse parágrafo do documento, foi removido o trecho que afirmava em dezembro que o cenário se mostrava “menos incerto e mais adverso”, ponto que foi usado pela diretoria do BC para sustentar a indicação dada naquele momento para os juros à frente.

      Nas possibilidades de alta nos preços, o BC manteve o ponto que cita um impacto inflacionário por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada, mas agora menciona nesse tópico um risco “maior que o esperado”.

      Nos riscos de baixa, o Copom ou a apontar impactos de uma desaceleração econômica doméstica --e não mais global-- mais forte que a projetada. Além disso, retirou o tópico sobre impacto do aperto monetário no mundo, colocando em seu lugar a chance de um cenário menos inflacionário para países emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais.

      Em seu comunicado, o BC afirmou que o ambiente externo permanece desafiador e segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

      Para o Copom, esse ambiente tem origem, principalmente, na conjuntura e na política econômica nos Estados Unidos, o que suscita mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Federal Reserve.

      No documento, o BC disse que a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida pública do Brasil segue impactando "de forma relevante" os preços de ativos e as expectativas dos agentes. (Com informações da Reuters). 

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