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      Conheça as principais mudanças da Câmara na PEC do pacote fiscal

      Texto-base da PEC foi aprovado em primeiro turno com 344 votos a favor, 154 contrários e duas abstenções; texto segue para segundo turno

      Plenário da Câmara (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )
      Camila França avatar
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      247 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote fiscal, que promove alterações significativas no abono salarial, no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e na regulamentação dos chamados “supersalários” no funcionalismo público. O texto foi aprovado com 344 votos a favor, 154 contra e duas abstenções. A informação é do portal G1.

      A proposta também prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e permite ajustes orçamentários envolvendo subsídios e subvenções. Em acordo com líderes partidários, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), articulou a aprovação do texto após retirada de trechos polêmicos relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

      Principais mudanças aprovadas na PEC:

      Fundeb

      • Foi retirada a autorização para que a União, a partir de 2026, abata do Fundeb despesas com educação em tempo integral.
      • Até 10% da complementação da União ao Fundeb em 2025 poderá ser usada para financiar matrículas em escolas públicas de tempo integral, percentual menor que os 20% previstos inicialmente.
      • A partir de 2026, estados e municípios serão responsáveis pela manutenção dessas matrículas, com um mínimo de 4% da complementação obrigatória destinada a essa finalidade.

      Supersalários

      • A PEC determina que exceções ao teto salarial do funcionalismo público serão regulamentadas por lei ordinária, de aprovação mais fácil que uma lei complementar.
      • Foi retirada a regra que determinava que “somente” parcelas previstas em lei poderiam ser exceções ao teto.
      • Até a edição da lei, indenizações continuarão sendo pagas sem serem contabilizadas no limite salarial.

      Desvinculação de Receitas da União (DRU)

      • A PEC prorroga a DRU até 31 de dezembro de 2032.
      • Serão desvinculados 30% da arrecadação da União com contribuições sociais, taxas e receitas patrimoniais, preservando o Regime Geral de Previdência Social.

      Execução orçamentária

      • Foi retirado o dispositivo que revogava trechos constitucionais relacionados à execução obrigatória de programações orçamentárias e emendas parlamentares.

      Abono salarial

      • O abono será pago a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos em 2025.
      • A partir de 2026, o limite será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
      • Em 2035, o critério será limitado a quem recebe até 1,5 salário mínimo, segundo projeções do Ministério da Fazenda.

      Concessão de subsídios e benefícios

      • O Poder Executivo poderá limitar despesas com subsídios, subvenções e benefícios financeiros, respeitando o “ato jurídico perfeito”.
      • Uma lei complementar definirá condições e limites para a concessão, ampliação ou prorrogação de incentivos tributários.

      Próximos os

      A votação em segundo turno ainda depende da análise de destaques e da quebra de interstício de duas sessões plenárias. Caso aprovada novamente, a PEC seguirá para o Senado Federal para mais duas votações antes de sua promulgação.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

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