window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Guilherme Levorato', 'page_url': '/economia/comercio-varejista-bate-recorde-historico-em-marco-com-avanco-de-0-8-aponta-ibge' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Comércio varejista bate recorde histórico em março com avanço de 0,8%, aponta IBGE

      Setor registra sua terceira alta mensal consecutiva e atinge o maior nível desde o início da série em 2000

      (Foto: Agência Brasil )
      Guilherme Levorato avatar
      Conteúdo postado por:

      Setor registra sua terceira alta mensal consecutiva e atinge o maior nível desde o início da série em 2000, com crescimento distribuído entre seis das oito atividades

      247 - O volume de vendas no comércio varejista brasileiro avançou 0,8% na agem de fevereiro para março de 2025, marcando o maior patamar já registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em janeiro de 2000. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

      Este é o terceiro mês seguido de alta no indicador, o que elevou a média móvel trimestral a 0,6%, após crescimento de 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado superou o recorde anterior, alcançado em fevereiro deste ano, e reflete um desempenho positivo mais distribuído entre os diversos setores do varejo, segundo destacou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos: “no último mês, o que chama mais atenção é o perfil distribuído do crescimento intersetorial. Tivemos seis atividades em crescimento, inclusive as com mais peso, como a farmacêutica e hiper e supermercados”.

      Setores com melhor desempenho - Entre as oito atividades investigadas, seis registraram avanço em março. O destaque foi para o grupo de Livros, jornais, revistas e papelaria, que teve alta expressiva de 28,2%. Segundo Cristiano Santos, esse comportamento é comum no início do ano, mas em 2025 houve deslocamento da demanda para março, influenciado por alterações no calendário escolar e nos prazos de fechamento de contratos: “no ano de 2025 esse desempenho positivo não aconteceu em fevereiro para o setor, se deslocando para março”.

      Outro segmento que contribuiu positivamente foi o de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com crescimento de 3%. O gerente da PMC relaciona esse resultado à oscilação cambial: “como houve alta variação do dólar no início do ano, as empresas têm esperado momentos oportunos para renovação de estoques, provocando alta volatilidade no indicador de volume, com alta forte em janeiro, queda da mesma magnitude em fevereiro e posterior crescimento em março”.

      As demais variações positivas ocorreram nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (1,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).

      Resultados negativos - Em sentido contrário, dois setores apresentaram queda entre fevereiro e março: Móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-2,1%). Este último vinha de dois meses positivos e teve retração em março. “No mês de março há um rebatimento desse crescimento, que reflete também uma demanda menor por combustíveis naquele mês”, explicou o gerente do IBGE.

      Já no varejo ampliado, que inclui veículos, motos e materiais de construção, houve alta de 1,9% frente a fevereiro, após leve queda de -0,2% no mês anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças cresceu 1,7%, enquanto o de Material de construção subiu 0,6%.

      Comparação com março de 2024 - Na comparação interanual, o volume de vendas do varejo caiu 1% frente a março de 2024. Cinco das oito atividades tiveram desempenho negativo, sendo a maior queda registrada no grupo Livros, jornais, revistas e papelaria (-6,9%), seguido de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%), Equipamentos de escritório e informática (-2,1%), Hiper e supermercados (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%).

      Apesar do forte crescimento frente ao mês anterior, o setor de Livros e papelaria continua apresentando retração quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. “É uma atividade que a por transformações estruturais que se refletem na perda de representatividade de vendas de produtos físicos, como livros”, contextualizou Cristiano Santos.

      Na contramão, três setores mostraram avanço em relação a março do ano ado: Móveis e eletrodomésticos (3,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

      No caso do comércio ampliado, a queda interanual foi de 1,2%, influenciada pelo desempenho negativo dos setores de Veículos e motos, partes e peças (-2,2%) e do Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,6%). Apenas Material de construção registrou crescimento nessa comparação, com alta de 5,2%.

      Sobre a pesquisa - A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE é um importante termômetro da atividade econômica no Brasil. Produz indicadores que acompanham mensalmente o desempenho do comércio varejista e do comércio varejista ampliado. A pesquisa investiga empresas formalmente registradas, com 20 ou mais empregados, cuja atividade principal é o comércio varejista.

      A próxima divulgação da PMC está marcada para 12 de junho, com os dados relativos a abril de 2025.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados