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      Casa Branca: tarifas dos EUA sobre a China somam 145%

      Pequim se mantém firme e diz que não se dobrará à pressão norte-americana

      (Foto: Gerada por IA/DALL-E)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre os produtos importados da China atingiram o patamar de 145%, conforme esclareceu a Casa Branca nesta quinta-feira (10), informa o g1. O percentual evidencia o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, reacendendo temores sobre os efeitos de longo prazo nas cadeias globais de produção e abastecimento.

      Na quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou um novo aumento nas taxas sobre as importações chinesas, elevando-as para 125% como resposta às retaliações do governo de Pequim. Esse percentual se soma aos 20% que já estavam em vigor desde fevereiro, atingindo assim o índice de 145% anunciado oficialmente pela Casa Branca.

      Como a tarifa escalou - A série de aumentos começou no início de fevereiro, quando Washington adicionou 10% à tarifa de 10% já existente, resultando em um total de 20%. No dia 2 de abril, Trump anunciou a adoção de "tarifas recíprocas", acrescentando 34% à taxa anterior e levando a alíquota para 54%. A resposta da China veio logo em seguida, com uma retaliação equivalente de 34% sobre produtos americanos.

      Diante disso, a Casa Branca determinou um novo aumento de 50% nas taxas, elevando o total para 104%. Com o anúncio recente da China de que suas tarifas subirão para 84%, Trump decidiu avançar mais uma vez e anunciou a nova taxa de 125%, somando-se à alíquota anterior de 20%.

      Justificativa e tensão diplomática - Trump justificou a decisão com críticas contundentes ao governo chinês: “com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais”, afirmou, referindo-se às medidas de retaliação tomadas por Pequim. Para países que não responderam com sanções, o republicano sinalizou trégua ao reduzir as tarifas recíprocas para 10% por 90 dias, descrevendo a medida como uma "pausa" na guerra comercial.

      Apesar da escalada, o presidente dos EUA disse manter a esperança de entendimento com o governo chinês. “Ele é meu amigo, o presidente Xi (Jinping). Eu gosto dele, eu o respeito”, declarou.

      No entanto, a resposta do governo chinês indica que a situação pode se agravar. Durante a madrugada desta quinta-feira (10), o porta-voz do Ministério do Comércio da China declarou que o país não recuará diante da pressão norte-americana. “Nunca aceitaremos pressão extrema ou intimidação por parte dos Estados Unidos”, afirmou.

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