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      Campos Neto vê saída atípica de dólares no fim do ano e diz que BC 'tem muita reserva e vai atuar se for necessário'

      Campos Neto anunciou que esta sexta será seu último dia no comando do BC antes de entrar em férias. Ele será substituído interinamente por Gabriel Galípolo

      Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento ReutersNEXT Newsmaker, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (19) que o câmbio no Brasil permanece flutuante, ou seja, sujeito às oscilações naturais do mercado. No entanto, justificou as recentes intervenções da instituição com leilões de venda de dólares como medida para equilibrar uma saída "extraordinária" de recursos do país. A informação foi divulgada durante uma coletiva de imprensa.

      "Entendemos que começou a ter uma saída maior, atípica, no fim do ano. A parte de dividendos [remessas de empresas ao exterior], você consegue ver que está acima da média. Mas o lucro foi maior também, o que aumenta o fluxo", explicou Campos Neto, ressaltando que a atuação do BC não tem como objetivo estabelecer uma meta para o dólar, mas sim suavizar movimentos abruptos no mercado.

      Saída atípica de recursos

      Neto apontou que o aumento das remessas ao exterior neste período foi impulsionado tanto por empresas quanto por pessoas físicas. No caso das empresas, as retiradas se intensificaram devido ao envio de dividendos acumulados por lucros mais altos ao longo do ano. Já entre pessoas físicas, a saída ocorreu por meio de plataformas bancárias, em volumes menores, mas que somados contribuíram para o fluxo de divisas.

      "Há saída maior de pessoas físicas, por plataformas, com volumes menores. A gente discute entre a gente e tenta fazer uma intervenção que se contrabalenceia o fluxo que está vendo [de saída]. Geralmente a gente fatia [as intervenções] em alguns dias, o volume", detalhou Campos Neto.

      Ainda durante a coletiva, o presidente do BC reforçou que o Brasil possui uma robusta reserva internacional, atualmente superior a US$ 370 bilhões, e que a instituição está preparada para agir sempre que necessário. "Tem muita reserva e vai atuar [no câmbio] se for necessário", afirmou.

      Mudança temporária na presidência

      Campos Neto anunciou que esta sexta-feira (20) será seu último dia no comando do Banco Central antes de entrar em férias. Ele será substituído interinamente por Gabriel Galípolo, que assumirá definitivamente a presidência da instituição no início do próximo ano.

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