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      Brasil reduziu pobreza e desigualdade desde que Lula voltou à Presidência

      Segundo estudo da FGV Social, queda na pobreza foi puxada por melhora no emprego e aumento da renda dos mais pobres

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A proporção de brasileiros vivendo em situação de pobreza recuou de maneira significativa em 2024. De acordo com levantamento conduzido pelo economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a taxa caiu de 28,01% em 2023 para 25,36% no ano ado. Desde 2022, o índice de pobreza acumulou uma queda expressiva de 21%, informa o jornal O Globo.

      O que diferencia o cenário de 2024, segundo Neri, é o fator determinante por trás dessa melhora. Se em 2023 o recuo da pobreza foi atribuído principalmente à ampliação dos programas sociais – com destaque para o Bolsa Família, que cresceu 44%, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que subiu 22,3% –, no ano ado o motor da redução foi o desempenho do mercado de trabalho. “Ainda não temos dados abertos da composição da renda familiar, mas a renda geral da população cresceu 4,7%, e a do trabalho, 7,1%. Isso mostra que a redução da pobreza foi puxada pelo mercado de trabalho”, explicou Neri.

      A linha de pobreza adotada no estudo considera o rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 666.

      Outro dado relevante da pesquisa é a queda na desigualdade de renda, impulsionada também pela melhora nos indicadores do trabalho. No quarto trimestre de 2024, a renda do trabalho dos 50% mais pobres cresceu 10,7% em relação ao mesmo período de 2023, superando a média geral de 7,08% e a alta registrada entre os 10% mais ricos, de 6,73%. “O mercado de trabalho prosperou mais e a desigualdade caiu, em geral e em particular no mercado de trabalho”, destacou o economista.

      Além da renda, outros sinais reforçam a leitura de um mercado mais inclusivo: o desemprego caiu mais intensamente entre os mais pobres, assim como o salário-hora apresentou comportamento favorável nesse grupo. Neri ainda chama atenção para a melhora na distribuição de renda regional. Segundo ele, em 20 dos 27 estados brasileiros houve redução da desigualdade no mercado de trabalho. O Nordeste, por exemplo, registrou crescimento de 13,06% no rendimento dos trabalhadores.

      A análise da FGV Social reforça a importância do fortalecimento do mercado de trabalho como vetor de inclusão social e destaca um novo arranjo na dinâmica da renda no Brasil, que, ao longo do último ano, ou a depender menos de transferências estatais e mais da recuperação econômica e do aumento das oportunidades de emprego para os segmentos historicamente mais vulneráveis da população.

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