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      Brasil está próximo do pleno emprego, diz Galípolo

      Presidente do Banco Central vê economia aquecida, mas alerta para inflação alta e desafios na transmissão da política monetária

      Gabriel Galípolo (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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      247 -  O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (22) que o Brasil está se aproximando do pleno emprego. A declaração foi feita durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, convocada para tratar da política monetária e de temas institucionais do BC.

      Galípolo citou que a taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro foi de 6,8%, próxima da mínima histórica registrada no trimestre encerrado em novembro de 2024, quando atingiu 6,1%. Segundo ele, os indicadores de mercado de trabalho e atividade econômica reforçam o ritmo intenso da economia.

      “Por diversas métricas que você possa medir, seja relativas a mercado de trabalho, seja a nível de atividade dos diversos setores, o que a gente a a assistir é que a economia brasileira mostra um dinamismo excepcional e que ela está bastante aquecida”, declarou o presidente do BC aos senadores.

      Apesar do cenário positivo no emprego, Galípolo chamou atenção para o comportamento da inflação, que segue elevada e disseminada entre diferentes segmentos. Em sua apresentação, ele destacou que os preços continuam acima da meta contínua de 3% ao ano, com aumentos registrados em bens industriais, serviços, preços istrados e alimentação em domicílio. Segundo ele, há uma persistente desancoragem das expectativas do mercado.

      Durante a audiência, Galípolo também voltou a mencionar que os efeitos da política monetária no Brasil podem não ser tão eficazes quanto em outras economias, devido a possíveis obstáculos em sua transmissão. “Talvez não apresentem a mesma fluidez de outros países, podendo haver 'alguns canais entupidos'”, observou.

      O presidente do BC reforçou ainda que o cenário externo tem influenciado fortemente a formação de preços no mercado interno. Ele citou incertezas relacionadas à condução da política econômica dos Estados Unidos e possíveis impactos de uma política tarifária mais rígida. Segundo Galípolo, há avaliações de que essas medidas podem desacelerar a economia global e afetar cadeias produtivas.

      Outro ponto levantado foi a necessidade de repensar o modelo de financiamento do crédito imobiliário no Brasil. Galípolo afirmou que a atual dependência da poupança — cujos depósitos estão em queda — exige alternativas. Ele mencionou que estão em análise propostas que aproximem o sistema brasileiro de modelos baseados em captação de mercado.

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