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      Brasil e China assinam acordo de swap cambial

      Acordo firmado entre os bancos centrais visa garantir liquidez financeira e autoriza operações de até R$ 157 bilhões em moeda local

      Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Em um o estratégico para fortalecer a cooperação financeira bilateral, o Banco Central do Brasil (BCB) e o Banco Popular da China (PBOC) formalizaram um acordo de swap de moedas com validade de cinco anos. A foi realizada nesta terça-feira (13), durante evento em Pequim, conforme divulgou oficialmente o Banco Central brasileiro. A medida estabelece as bases para que ambos os países possam ar liquidez em suas moedas locais em momentos de instabilidade nos mercados.

      De acordo com a Resolução nº 5.211 do Conselho Monetário Nacional (CMN), publicada na segunda-feira (12), o limite máximo de operações previsto no acordo é de R$ 157 bilhões. O texto normativo define ainda que os recursos obtidos pelo PBOC em reais serão creditados em conta especial no BCB, sem remuneração ou o a crédito, sendo sua utilização restrita à execução do acordo.

      Esse tipo de mecanismo tem ganhado espaço entre bancos centrais desde a crise financeira de 2007, funcionando como uma espécie de linha de segurança para emergências no mercado cambial. O BCB já mantém acordo semelhante com o Federal Reserve dos Estados Unidos, por meio da facilidade FIMA (Foreign and International Monetary Authorities Repo Facility), que se tornou permanente em 2021 e permite ao Brasil o a dólares mediante garantias em títulos do Tesouro norte-americano.

      A autoridade monetária da China, por sua vez, já celebrou mais de 40 acordos desse tipo com diferentes países e regiões. Fazem parte da lista nações como Japão, Canadá, Reino Unido, Chile, África do Sul e os países da zona do Euro, via Banco Central Europeu. Agora, o Brasil se junta a esse grupo de parceiros, ampliando sua rede de salvaguardas cambiais.

      A resolução aprovada pelo CMN explicita também que o Banco Central do Brasil deve observar condições econômicas e financeiras rigorosas no momento da contratação das operações, levando em conta as taxas de câmbio e juros praticadas nos mercados nacional e internacional. O objetivo, segundo o texto, é garantir o equilíbrio econômico-financeiro das obrigações assumidas em decorrência do acordo.

      Gabriel Galípolo, presidente do BCB, e Pan Gongsheng, presidente do PBOC, representaram oficialmente seus respectivos países no ato de . A adesão brasileira a esse tipo de instrumento com a China ocorre em um contexto de diversificação de parcerias financeiras internacionais e reforça a importância das moedas locais nas trocas bilaterais.

      Segundo o próprio BCB, outras negociações com diferentes bancos centrais estão em curso para firmar acordos semelhantes ao que agora entra em vigor com a China, consolidando uma estratégia de mitigação de riscos cambiais e promoção da estabilidade financeira.

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