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      Brasil aceita convite e vai ingressar no grupo de aliados da Opep+

      Decisão anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, coloca o país no fórum de cooperação entre os principais produtores de petróleo

      Brasília (DF) 15/08/2023 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explica os motivos do interrompimento de energia na manhã de hoje em diversos estados (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
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      247 - O Brasil aceitou o convite da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e ingressará no grupo de aliados do bloco, conhecido como Opep+. A decisão, segundo o g1, foi tomada nesta terça-feira (18) e anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), após a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

      Criada em 1960, a Opep reúne atualmente 13 grandes produtores de petróleo no mundo, entre eles Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Já o grupo Opep+ inclui países que, embora não façam parte formalmente da organização, participam de discussões estratégicas sobre o mercado de petróleo e colaboram em políticas internacionais de produção e comercialização.

      "O Brasil foi convidado para que nós fizéssemos parte da carta de cooperação. O que fizemos hoje foi exatamente discutir a entrada do Brasil em três organismos internacionais. Autorizamos iniciar o processo de adesão à EIA, isso está aprovado. A continuação do que foi suspenso no governo anterior, que é a adesão à Irena. Ficou decidido: início da adesão à EIA, Irena e Opep+", afirmou Silveira, de acordo com a reportagem. 

      O ministro enfatizou, ainda, que a adesão ao grupo não significa subordinação às regras deste, mas sim uma oportunidade de participação em debates estratégicos. "É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo", declarou.

      A decisão, porém, gerou críticas de ambientalistas, que veem a adesão à Opep+ como uma contradição em relação aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil. O país sediará, em 2025, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA), e tem se posicionado como um dos líderes globais na transição energética e no combate às mudanças climáticas.

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