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      BNDES prepara edital para fundo de investimentos em minerais críticos

      Segundo José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo e Inovação do BNDES, a expectativa é de mobilizar R$ 1 bilhão. Edital deverá ser lançado em até 30 dias

      José Luis Gordon e Aloizio Mercadante, do BNDES (Foto: André Telles - BNDES / Divulgação)

      247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá lançar, dentro de um mês, um edital para a estruturação de um fundo de investimentos voltado para minerais críticos. “Qual o problema do Brasil? Temos alguns minerais, mas não se sabe a qualidade deles. Precisa furar, saber a qualidade. Não temos esse diagnóstico no Brasil. O foco será buscar esse diagnóstico”, disse José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, ao Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo. O edital deve abrir a seleção do operador privado que irá gerir o fundo

      Segundo a reportagem, o banco de fomento tem reservado aproximadamente R$ 8 bilhões para investir em participações de empresas e optou por operar esses investimentos por meio de fundos geridos por gestores privados, visando setores estratégicos. O fundo, que possui um perfil inovador, deve apoiar majoritariamente startups. O BNDES já anunciou que tem a expectativa de mobilizar até R$ 1 bilhão com o fundo, com um aporte de até R$ 250 milhões da própria instituição. A divulgação dos pedidos de financiamento está prevista para outubro.

      A prioridade do novo fundo será direcionada para minerais considerados essenciais à transição energética e descarbonização, incluindo cobalto, cobre, estanho, grafita, lítio, manganês, minerais de terras raras, platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco.

      Gordon enfatiza que o fundo é apenas um o inicial na agenda de desenvolvimento de minerais críticos. A estratégia do Brasil não é apenas exportar esses minerais para refino no exterior, mas sim agregar valor na cadeia produtiva. O plano inclui, por exemplo, o programa de eletrificação da frota de ônibus, que pode tornar o país atraente para a instalação de uma fábrica de células de baterias elétricas.

      “Se tenho minerais críticos, demanda grande de ônibus elétricos, tenho ‘funding’ e Fundo Clima para comprar esses ônibus diferenciados, eu começo a criar cenário aqui para talvez desenvolver célula principal de bateria no Brasil, o que hoje é feito na China e na Coreia”, explicou Gordon.

      “É fundamental porque toda uma parte da transição energética depende de minerais críticos. Não à toa Estados Unidos diz que está interessado em discutir minerais críticos aqui no Brasil. E o Brasil tem grande potencial de ser ‘hub’, mas não pode ser só para o cara pegar o mineral aqui e levar para outro lugar. A ideia é começar primeiro com esse diagnóstico, e depois ir agregando na cadeia”, concluiu Gordon.

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