BC cita desafios tecnológicos em testes do Drex e prevê acompanhamento maior em nova fase
Banco Central disse que só avançará nas soluções que garantam privacidade, proteção de dados e segurança das transações
BRASÍLIA (Reuters) - O projeto piloto do Drex, moeda digital em desenvolvimento pelo Banco Central, mostrou-se desafiador do ponto de vista tecnológico, e vem demandando um acompanhamento mais intensivo do que o antecipado, disse a autarquia nesta quarta-feira.
Ao divulgar relatório da primeira fase do piloto do Drex e uma chamada para a segunda etapa de testes, o BC disse que só avançará nas soluções que garantam privacidade, proteção de dados e segurança das transações.
A autarquia revisou diretrizes do projeto piloto em maio de 2024, quando apontou que as soluções tecnológicas de privacidade testadas até aquele estágio não apresentaram a maturidade necessária para garantir o atendimento de requisitos relacionados à privacidade dos cidadãos.
Nesta quinta, o BC disse que decidiu não incluir neste momento novos casos de negócio propostos por representantes do mercado na segunda fase do piloto.
"O piloto se mostrou desafiante do ponto de vista tecnológico, e vem demandando na segunda fase um acompanhamento mais intensivo do que o antecipado", disse em nota.
"O BC entendeu ainda que as propostas apresentadas não apresentaram diferenciação suficiente em relação aos casos já em teste que justificasse a alocação de recursos necessária para seu acompanhamento."
Na nota, a autoridade monetária disse que o Drex é um projeto que deve aumentar a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional, ressaltando que os os seguintes de sua elaboração dependerão dos resultados da segunda fase.
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