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      Ata do Copom trouxe explicações técnicas e adequadas, diz Haddad

      "Eu entendia que eram duas posições técnicas respeitáveis, e a ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", disse o ministro da Fazenda

      Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

      Reuters - A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na manhã desta terça-feira veio muito técnica e adequada, com argumentos pertinentes e defensáveis, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

      Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que impressões negativas geradas no mercado na última semana diante da divisão na diretoria do BC se dissiparam com a publicação da ata nesta terça.

      O documento mostrou que apesar da divisão no colegiado sobre a intensidade do corte na Selic este mês, todos os diretores do BC defenderam uma política monetária mais contracionista, cautelosa e sem indicação futura sobre os juros.

      "Está em linha com o que eu, de fato, esperava, eu entendia que eram duas posições técnicas respeitáveis, e a ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", disse.

      O BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, para 10,50%, reduzindo o ritmo de afrouxamento monetário após seis cortes seguidos de 0,50 ponto. A decisão foi tomada por 5 votos a 4, com posição divergente dos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

      Ao detalhar a discussão entre os diretores, a ata mostrou divergência de avaliação em relação ao custo de reputação de abandonar a orientação de corte de 0,50 ponto percentual dada na reunião anterior. No entanto, o documento enfatizou que para todos os membros, a extensão e a adequação de ajustes futuros na Selic serão ditadas pelo “firme compromisso” de convergência da inflação à meta.

      Questionado sobre uma eventual manutenção da inflação acima do centro do alvo estipulado, Haddad afirmou que a banda de tolerância da meta de inflação é um instrumento para ser usado em "casos excepcionais".

      A meta de inflação é de 3% neste e nos próximos dois anos, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. O mercado tem persistentemente mantido suas expectativas acima do centro da meta, o que tem sido alvo de alerta pelo BC.

      Na entrevista, o ministro da Fazenda ainda classificou como "absolutamente falsas" informações de que o governo estaria avaliando aumentar a taxação de petroleiras e bancos para compensar a desoneração da folha salarial de setores da economia. Segundo ele, a medida a ser enviada ao Congresso terá a premissa de correção de distorções.

      Ele afirmou que ainda negocia com prefeitos uma solução para a desoneração da folha salarial de municípios, aprovada pelo Congresso e barrada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do governo.

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