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      Ata do Copom: BC defende reancoragem das expectativas de inflação e vê juros neutros mais altos

      Copom reiterou que o ambiente global incerto, somado ao cenário doméstico, demanda maior cautela

      Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

      Reuters - A reancoragem das expectativas de inflação é vista pela diretoria do Banco Central como elemento essencial para assegurar a convergência da inflação para a meta, mostrou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da autarquia.

      No documento divulgado nesta terça-feira, o BC também informou que elevou marginalmente em seus modelos a hipótese de taxa de juros real neutra, que não estimula nem retrai a economia, de 4,5% para 4,75%.

      O Copom reforçou que sua diretoria avalia, de forma unânime, que se deve perseguir a reancoragem das expectativas de inflação independentemente de quais sejam as fontes por trás da desancoragem.

      “A redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”, disse o BC no documento.

      O Copom ainda reiterou que o ambiente global incerto e cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação de projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam maior cautela.

      Na última quarta-feira, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria para interromper o ciclo de afrouxamento monetário iniciado em agosto do ano ado.

      A cúpula da autarquia já vinha fazendo declarações públicas para indicar uma busca firme pela convergência da inflação à meta, em meio a um processo de desancoragem das expectativas de mercado mesmo com dados benignos de preços correntes.

      Taxa neutra

      De acordo com o documento, o Copom debateu as estimativas sobre a taxa neutra de juros que seriam utilizadas como hipótese para suas projeções, ponderando que há incerteza nessa avaliação porque ela é uma variável não observável.

      Nessa avaliação, o BC informou que costumam-se enfatizar nas variações de curto prazo movimentos de produtividade ou resultados fiscais, que impactam a poupança doméstica. No longo prazo, destacam-se temas relacionados à demografia, à produtividade e à taxa de poupança global.

      Além de elevar a hipótese dos juros neutros a 4,75%, o Copom também debateu cenários com taxa neutra entre 4,5% e 5%, "uma vez que muitos modelos apresentados indicam valores nesse intervalo".

      "Em função da incerteza intrínseca e da própria natureza da variável, o Comitê reforçou que a taxa neutra não é uma variável que deve ser atualizada em frequência alta e que tampouco deveria ter movimentos abruptos, salvo em casos excepcionais", afirmou.

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