window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/economia/antecipacao-de-recebiveis-da-eletrobras-devera-reduzir-conta-de-luz-em-ate-10-diz-silveira' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Antecipação de recebíveis da Eletrobras deverá reduzir conta de luz em até 10%, diz Silveira

      Segundo o ministro de Minas e Energia, redução nas contas de luz pode oscilar entre 2,5% e 10% em setembro, variando conforme o estado

      Alexandre Silveira e Eletrobrás (Foto: Agência Brasil )

      247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou um consórcio de bancos a antecipar parte dos recursos que a Eletrobras pagaria ao longo de quase 30 anos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que cobre subsídios do setor elétrico. Segundo o jornal O Globo, a operação, concluída nesta quarta-feira (7), foi descrita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, como uma medida para reduzir as contas de luz entre 2,5% e 10% em setembro, variando conforme o estado.

      O consórcio de bancos, composto por Banco do Brasil, Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG e Santander, injetará R$ 7,8 bilhões na CDE. Esse valor será utilizado para quitar antecipadamente empréstimos embutidos nas tarifas de energia que foram contraídos pelas distribuidoras de eletricidade durante a pandemia de Covid-19, em 2020, e devido a estiagem que afetou os reservatórios hidrelétricos entre 2021 e 2022, aumentando o custo nas contas de luz.

      Além dos recursos dos bancos, serão utilizados R$ 4 bilhões já arrecadados nas contas de luz dos consumidores, totalizando R$ 11,8 bilhões para quitar as dívidas. Conforme o ministro, o novo acordo com os bancos estabelece uma cobrança da taxa básica de juros (Selic) mais 2,2% ao ano, uma condição mais vantajosa para os consumidores comparada ao modelo anterior, que previa Selic mais aproximadamente 3% ao ano.

      O empréstimo é garantido pelos recebíveis da Eletrobras. Paralelamente, o governo negocia para que a ex-estatal antecipe o pagamento do restante da dívida, que soma R$ 18 bilhões em 30 anos. Essa dívida resulta da privatização da empresa em 2022, quando a Eletrobras se comprometeu a aportar recursos nas contas de luz.

      Essa negociação faz parte de um contexto maior em que o governo Lula busca mais cadeiras no Conselho de istração da Eletrobras, recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse processo, a Eletrobras negocia ceder o controle da Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra.

      Na quarta-feira, o ministro Nunes Marques, do STF, estendeu por mais 45 dias a tentativa de conciliação entre a União e a Eletrobras. A operação de crédito foi viabilizada por uma medida provisória (MP) editada em abril, que expira este mês. 

      A MP também amplia o prazo para que projetos de geração de energia renovável, como solar e eólica, que contam com incentivos fiscais, entrem em operação, o que gerou críticas de especialistas.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...